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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Botões imaginários

Estava eu aqui elocubrando com meus botões imaginários, e decidi aceitar a sugestão da minha amiga consciência e ficar off esta semana. Tem muita coisa séria (e nem tão bonita assim) acontecendo e eu preciso manter o foco. Na verdade preciso confiar que o Senhor tem um plano em meio a estes  acontecimentos. Confiar é muito mais do que crer, e é exatamente o que eu preciso neste momento: confiar! Até o fim de semana esta escritora em construção deixa a caneta o teclado de lado para se concentrar em coisas que ainda não entende bem. Como diria minha amiga Raquel: Beijomeliga

Sem título mas com moral

Arnaldo e Lucrécia foram meus vizinhos durante o período que morei em Irajá. Lucrécia, uma argentina de pele morena e fisionomia comum, antipática e talvez um pouco mal humorada. Arnaldo, bem mais jovem que ela, talvez não tivesse nem 25 quando os conheci. Ele parecia um verdadeiro  go go boy , enquanto ela ... bem, ela parecia uma mulher de 40 com muita sorte. Era verão de 2008 e eu acordava sempre muito cedo, odiava conflitos por conta de fila para usar o banheiro. Sempre que saia do banho ficava na varanda do meu quarto lendo jornal, esperando que as meninas terminassem de se aprontar. Aproveitava e observava a rotina do casal que morava em frente ao meu sobrado. Todos os dias, Lucrécia retirava o jornal que pouco tempo antes o entregador havia arremessado em sua porta. Sempre impecável, parecia já acordar no salto e maquiada. Cerca de 20 minutos depois, imagino que tempo suficiente para tomar café e correr os olhos no jornal, ela saia novamente, desta vez acompanhada por Arnald...

Vida parcelada

Esta semana foi imensamente corrida no trabalho e minha vida pessoal virou de ponta cabeça. Coisas que até dias atrás mereciam total dedicação, de repente tornaram-se secundárias. Meu foco mudou e fez com que acreditasse, com mais força do que nunca, que a vida não dá segunda chance pra ninguém, que não existe CTL Z na vida real que desfaça erros e corrija as más escolhas do caminho.  Nós não temos contador. Não sabemos quando a vida irá terminar e agimos como se fossemos durar para sempre. Deixamos reconciliações para depois, achando que sempre teremos um “depois”. Adiamos oportunidades para amar, dançar na chuva, caminhar na praia, rir com um amigo, ir ao cinema, viver. Já faz muito, muito tempo, eu assisti um documentário sobre o Vinicius de Moraes, e me lembro de alguém (quem?) dizer não ser capaz de imaginá-lo vivendo em nossa sociedade atual. Ele era poeta, ingênuo, cheio de bossa e ternura em sua alma, e a sociedade atual cheia de imperativos: compre, faça, tenha, corra...

Sobre amar ao Senhor

  Pouco antes do meu aniversário eu iniciei um questionamento sério a respeito do amor que eu sinto pelo SENHOR. Apesar de enxergá-lo como Pai, como amigo, e não como um carrasco domador de leões, comecei a me questionar se eu O estava servindo por interesses próprios, por amor ou por medo do inferno. Parece algo absurdo, né? Como ousaria não amar a Deus depois de tudo o que aprendi sobre Ele? Pior: como não amá-lO depois de tudo que ELE fez por mim? Sei que muitos (muitos M-E-S-M-O) que hoje lotam as igrejas e pregam um evangelho tão barato quanto uma prostituta na Praça Mauá, precisam de um questionamento como este, desde seja honesto. Mas como já foi dito certa vez, “s er honesto consigo mesmo é algo perigosíssimo” e quem teria coragem de admitir, ainda que seja pra si, que não sabe se ama ou não ao Senhor?  Entender o amor, aquele que vem dEle e volta pra Ele, aquele que sentimos por quem É o amor , não é simpl...

O 1º sorteio a gente nunca esquece!

Desde o aniversário do blog eu estava pensando em fazer um sorteio, mas queria mudar o layout do blog primeiro. Eu sei que não tem nem quatro meses que eu havia alterado o layout, mas é que o blog já estava com aquela cara de caderno do semestre passado, sabe? E para comemorar esse caderno de rascunhos novinho em folha, vou sortear o livro “Hoje é o dia¹”, de Jim Stovall (achou que seria um CD da Suzana Vieira? Eu tenho dó, rs*). Para participar é simples, é só recitar o poema de Manoel Bandeira “Vou-me embora pra Pasárgada” enquanto desce o Rio Selvagem no Walter Planet. Brincadeirinha! Basta ser leitor-seguidor do blog e comentar este post que estará concorrendo. Para quem mora fora do Brasil, resta a possibilidade de enviar para algum endereço brasuca (Adriana, ainda há uma esperança, rs*). O sorteio será dia 12/02. Chances extras: Ter comentários em outros posts (anteriores ou subsequentes, até a data do sorteio) Divulgar o sorteio em seu blog ...

Sobre o que eu queria escrever ...

Todo mundo que gosta de escrever sabe: tem épocas em que simplesmente não sai nada que preste. Estou repleta de assuntos para compartilhar, mas a folha continua em branco, apesar da mente estar fervilhando de ideias. Queria falar sobre a reciprocidade do amor. Sim, porque esta semana eu li no perfil do Facebook de uma amiga: “ Amar é bom, mas amar e ser amada é a melhor coisa do mundo. A reciprocidade me escolheu." E tive vontade de falar sobre o assunto. Falar como buscamos incessantemente o amor do outro e muitas vezes esquecemos de nos amar primeiro. Falar que às vezes o amor do outro chega tarde demais, quando já não amamos com a mesma confiança e inocência de antes. Também quis falar sobre a enorme dificuldade que nós possuímos em distinguir um teste de perseverança de uma segunda chance. O sentimento muita das vezes atrapalha na hora de entender quando uma determinada coisa não irá funcionar, que não importa o quanto tente, o quanto queira, a coisa está inevitavelmente fa...

:: Obrigada ::

Para quem ligou, deixou mensagens no Twitter, Facebook, Orkut, mandou e-mail, SMS, apareceu por aqui, participou da festa surpresa organizada pelo pessoal do trabalho, eu agradeço de coração! Adorei fazer aniversário, principalmente porque desta vez, eu não fiquei mais velha, rs*.

Parabéns

Mando um salve a Ana, Ana Banana, Ana Bacana A nossa Ana, na nossa vida, todo dia, Ana bonita, Ana por quem agente briga #sopraquementende. Ana sorria, sorria porque Deus te fez rica, rica de amigos. Já que a grana é curta o abraço aqui é farto. Acredite estamos todos aqui. Sorria, que de sorrisos como seu foi feito o dia. Nestes dias de sol onde abrem-se e giram seus tão belos girassóis, mesmo naqueles dias em que se sente uma tiririca do brejo ou uma margaridinha murcha, mesmo assim o sol gira e você gira com ele. Ana amiga, de todas as horas e a qualquer tempo. Ana mãezona pra dar bronca em amigos e amigas mau comportados. Ana menina, aquela que brinca ri de qualquer palhaçada, que inventa piadas, pula na poça d'água e dança na chuva em preto e branco com Gene Kelly. Ana que chora junto com nosso dedo machucado ou com a dor inconfortável. Ana Austen? Sim. A escritora de sonhos seus, meus e a quem interessar possa: escritoraemconstrução.blogspot.com. Um brinde a nossa Ana, se...

Sobre permissividade e tragédias

Esta semana o mundo que conhecemos está em depressão por conta dos mortos que contabilizamos a cada hora. A região serrana aqui do Rio virou motivo de nossas orações e foco de todos os veículos de mídia existente. Infelizmente, o número oficial de mortos é bem menor do que o número real. Quem conhece ou mora na região, sabe que o número REAL é, seguramente, muito maior. Ouvimos políticos prometerem apoio às famílias e decretarem luto oficial aqui ou acolá. Encaramos os olhares perplexos de anônimos diante das bancas de jornal. Todos a nossa volta experimentam certo grau de comoção. Vemos a solidariedade de muitos tentando diminuir a dor de milhares. Lugares que antes possuíam CEP e flores na janela, hoje estão cobertas de lama e sinalizam o ponto final de muitas vidas. Lamentavelmente esta não foi a primeira vez que enterramos nossos irmãos por ignorar o que era óbvio. Sim, óbvio e prenunciado. Em 2008 o nosso Excelentíssimo Sr. Governador Sérgio Cabral foi alertado sobre a possibilida...

I'll Stand by you

Coração apertado, tão apertado que chega a doer e talvez eu só queira (ou precise, não sei bem a diferença neste momento) que seja de verdade.

A medida do meu coração

Leia ao som de  R.E.M. | Everybody hurts Muitas histórias de amor já foram escritas, e a minha poderia ser só mais uma. Muitos finais já foram escritos, o do meu amor por Eva não foi inédito, mas com certeza, foi o mais real que pude escrever. O começo de nossa história não foi com nosso encontro, pelo contrário, foi com os desencontros que tivemos ao longo da vida. Quando Eva entrou em minha vida eu já tinha muito mais a contar do que apenas sonhos, tinha bagagem, passado. Estava saindo de um relacionamento turbulento, cheio de conflitos em que me acostumei com o lado possessivo e controlador de uma pessoa.   Ela não acreditava mais no amor e eu não me lembrava que ele existia.     Era impressionante ver como alguém como ela dizia não acreditar no amor, logo ela, que era todo amor, a mais doce, encantadora e apaixonante mulher que eu poderia encontrar. As dores que ela havia enfrentado, rejeição, abandono, mentiras, e traições, fizeram com que simplesmente dei...

Só checando - Parte 2

Começou como algo natural, se não dava para conversar, para olhar nos olhos da outra e saber como as coisas estavam, era só ligar e falar “só checando”. Assim eu e a Lidi nos acostumamos a manter essa amizade, mesmo que em meio a prazos corridos, estresses e neuroses. Não tem muito tempo, tive uma fase de pesadelos recorrentes e entrei numa de “e se eu sofrer um acidente realmente, quem vai contar no blog?” Na mesma hora pensei na Lidiane e criei um acesso a postagens dela ao blog. Não sofri acidente, mas quando engessei o braço por conta da tendinite, ela veio aqui e deu o recado, assim ninguém ficou achando que o blog foi abandonado. Pois bem, ela me surpreendeu com a última postagem. Não me ligou pra saber que cor estava meu cabelo, ou se já tinha melhorado da dor de cabeça. Simplesmente escreveu um lindo texto, repleto de carinho. Amo essa menina, e não é porque ela adora inventar penteados no meu cabelo, porque gostamos de   Buena Vista Social Clube, filmes em P...

Só checando

Só checando vim dizer que te adoro. Que adoro seu sorriso franco com todas as canjicas aparecendo, sua gargalhada alta que pode ser constrangedora pra alguns, mas renova meu dia como um riacho que corre no leito levando toda a sujeira largada pelos insensíveis. Só checando, que é pra ver seu cabelo loiro ou preto, ruivo ou castanho, mudanças de mulher, mudanças constantes como ondas de lá pra cá todo dia um pouco mais até se achar ou nunca se sossegar, pois na erosão dos ventos é que crescemos e mudamos de vez, mudamos o tempo, mudamos por dentro. Só checando, esse girassol que brilha mesmo sem querer, mesmo de azul, mesmo de preto constantemente básico, a luz do amarelo vem de dentro não do encapamento. Só checando, é um sorriso que produz nos meus lábios ao ouvir essas palavras e me lembrar que sou lembrada e que do outro lado da ponte tem alguém que pensa e acha que essa preta sem vergonha que eu sou, merece sua atenção com um pouquinho dos seus raios de sol, minha não pequena, mas ...

Curtas

E aí que estou aqui na cozinha, sozinha, resistindo bravamente a uma caixa de bombons, com a tevê ligada na novela Passione. (Não assisto, só estou com preguiça de levantar e trocar de canal. JN acabou e eu preferi continuar por aqui.) Ainda agora a filha da Fernanda Montenegro (eu não sei o nome da personagem dela) disse que está indo para Paris esquecer as coisas que andou fazendo de errado e o amor da vida dela. Nessas horas eu penso como gostaria de ser uma personagem do Silvio de Abreu, rs*. ***** Mega-sena acumulada em 8 milhões. Eu bem que poderia achar um bilhete premiado (e registrado), né? (Eu não jogo, people. Pra ganhar, teria que achar o bilhete) Assim não precisaria querer ser uma personagem do Silvio de Abreu para ir pra Paris.

Perdi você (e eu sinto tanto a sua falta)

“Olha você tem todas as coisas que um dia eu sonhei pra mim. A cabeça cheia de problemas, não importa, eu gosto mesmo assim.” Querido, O travesseiro continua sendo a medida da minha saudade e da minha raiva. Noites de pernas entrelaçadas e noites arremessando-o contra a parede. As noites são sempre mais difíceis sem você para me abraçar antes de dormir. Os dias se passam e eu ainda alimento esperanças de vê-lo novamente entrar por aquela porta. Enquanto espero, vou recordando quanto éramos felizes juntos. Ainda lembro aquela tarde em que recebemos um envelope com más notícias. Cheguei mais cedo do trabalho e você me esperava com olhar ansioso e braços prontos para consolar. Seu abraço me envolveu, me tranquilizou, me deu paz. Ali era o meu lugar favorito: seus braços. Entendeu quando quis chorar sozinha, mas não ficou distante. A tristeza me fez dormir e quando acordei você estava ao meu lado, mexendo em meus cabelos e repetindo, baixinho, que jamais me deixaria, pois adorava me v...

Aniversário do blog

Sem saber ao certo como seria, dois anos atrás me aventurei a criar um blog. Demorou algum tempo até que conseguisse me construir/encontrar aqui dentro. Quando vejo o contador de pessoas que me acompanha, aumentar, me emociono. Aliás, me emociona ainda mais perceber o número de pessoas que acompanha o blog sem se registrar ou sem me conhecer.   Quando comecei a escrever não sabia se teria leitores ou não, se as pessoas se identificariam ou não com minha forma de escrever e perceber situações e as pessoas. Acho interessante quando alguém me conta sua história para que eu possa contá-la por aqui; quando alguém me liga e diz: “nossa, o seu texto diz exatamente o que eu queria dizer, mas não sabia como” (nem sempre meus amigos deixam comentários escritos, preferem ligar e verbalizar suas opiniões). O que importa é que vejo, gradativamente, pessoas chegando e contribuindo para que novos rascunhos apareçam. São dois anos em que você, meu querido leitor, permite que eu me aproxime ...

Yes, nós temos um selo de qualidade

Quanto orgulho, geeeennntee...  Ainda nem soprou as velinhas de aniversário e o blog recebeu o Selo de Qualidade do  Projeto Créativité . Recebi da Rene   e fiquei mega feliz! Agora devo seguir as seguintes regras: 1ª - Indicar 15 blogs para receberem o selo: 1.     Anna Kelly: http://annakellys.blogspot.com/ 2.     Aninha Santos: http://bolsasguidinha.blogspot.com/ 3.     Andressa: http://andressabraganca.blogspot.com 4.     Beta: http://paginasdabia.blogspot.com/ 5.     Carol:http://cafeepapo.blogspot.com 6.     Carol Kroetz: http://acasadacarol.blogspot.com 7.     Chica: http://cronicasdachica.blogspot.com 8.     Elizete: http://elizetejardim.blogspot.com/ 9.     Irene: http://avitrinedesonhos.blogspot.com/ 10.   Jú: http://pontinhosdaju.blogspot.com/ 11.   Léo: http://mundodecueca.blogspot.com/ 12.   Lidia...

Profundo como o oceano

Ver o amor a partir da ótica do casal ‘Paulo e Laís’ é, sem dúvida, um exercício para qualquer ser humano romântico como eu. Sim, pois apesar de ser muito realista e às vezes “geralda¹”, também sou romântica e adoro histórias de amores reais. Eles são opostos, inconstantes e completamente divergentes, mas igualmente apaixonados, intensos e verdadeiros. Ela é o feminino do amor. Doce, atenciosa, delicada, carinhosa, divertida. Ele é implicante, prestativo, galanteador, impulsivo. Ambos determinados e batalhadores. Cheguei a defini-los como “Eduardo e Mônica versão 2.0”, mas percebi que eles vão além das divagações de Renato Russo, são profundos como o oceano para uma definição tão rasa. Não compram expectativas prontas, não prometem nada além do que podem cumprir, não pagam IPTU, pois não existem direitos de propriedade. Prova maior da consciência sobre o que vivem, é o tempo que a história deles levou para ser construída (4 anos). Nos últimos dias acompanhei essa história com o encanta...

E a Feiurinha?

Cheguei do trabalho um dia desses e estava passando num canal da TV a cabo “Xuxa e o mistério da feiurinha”. Claro que eu parei pra assistir, afinal de contas, preciso ter assunto com minhas sobrinhas ( cof cof, cara de pau, cof cof ), né? O filme conta a história das princesas que chegam ao mundo real para investigar o sumiço de Feiurinha, que desapareceu porque sua história não era escrita nem passada de geração a geração verbalmente. Ontem, enquanto encarava o engarrafamento diário na volta pra casa, me lembrei do filme, principalmente, do que a Cindy (a Cinderela, dãã ) disse: “se não tem quem conte a história de uma princesa, então ela está fadada ao esquecimento”. Traduzindo para o mundo real: se não tem quem conte sua história, um dia as pessoas se esquecerão de você.   Nem sempre a personagem principal do que escrevo aqui no blog sou eu. Algumas vezes as personagens são preservadas ganhando outros nomes. Em alguns momentos me coloco no lugar delas (personagens) para c...

Sem manuais

“E o amor é sempre complicado. Mas, mesmo assim, os seres humanos precisam tentar se amar, querida. A gente precisa ter o coração partido algumas vezes. Isso é um bom sinal, ter o coração partido. Quer dizer que a gente tentou alguma coisa.” Do livro Comer, rezar e amar Sabe aquele clima londrino que está ali fora? Pois é, não está só lá fora, aqui no meu universo interno também está cada vez mais nublado. Fiquei pensando e repensando em uma coisa que me disseram hoje: “não dá pra te entender, num dia você quer conversar horas seguidas comigo, no outro você não quer me ver.” Mas quem disse que é para me entender? Quem disse que eu recebi um manual de instruções junto com a certidão de nascimento? O amor que eu sinto e o amor que sentem por mim é maior que qualquer explicação ou regras de sintaxe. Quero espaço, voar, entender o que se passou e saber o que restou aqui. Quero palavras doces ao telefone e um aconchego antes de dormir. Quero testar sua paciência e adquirir a minha. Quero d...

Sobre o amor, Carpinejar e rabanadas

As histórias estão sempre ali. As pessoas estão sempre por perto, esperando ser contadas, basta que você as observe e encontre uma forma de escrevê-las. Nestes dois dias do novo ano, consegui boas histórias, boas conversas e algum carinho. Ontem virei motivo de piada por ter sido a única a ficar “queimada” com o sol escondido entre nuvens (na verdade estava chuviscando). O pior foi ter sido a última a entender como se joga “UNO” e por isso, ter perdido de lavada.  Mas o dia não foi apenas de churrasco à beira da piscina e risada com os amigos. Além de uma discussão recorrente e choramingar o fato de amargar um prejuízo de (aproximadamente) R$ 600 com a batida do carro (não quero falar disso), tive a oportunidade de assistir um vídeo do Carpinejar falando sobre o amor. | Pequena pausa sobre o vídeo. Para quem não sabe, o Fabrício Carpinejar é um excelente cronista. Escreve maravilhosamente bem. Autor de diversos livros, entre eles os recentes   Canalha! e   Mulher Perdigu...