quarta-feira, 19 de maio de 2010

Que tal um café ?




Ao som de Chico, Cotidiano

Estava aqui trocando ideias com alguns textos de Jean Piaget, fazendo um trabalho de psicologia que me encomendaram (ah! esqueci de contar que eu também faço trabalhos de digitação, monografias e coisas do tipo), e parei um pouco pra uma pausa.
Enquanto passava o café, fiquei pensando em como uma bebida tão simples acaba aproximando as pessoas. Quantas vezes liguei para algumas pessoas chamando para tomar um café, só porque queria conversar. O café, às vezes, era o assunto principal e proporcionava ótimos momentos de descontração e entre duas amigas que vivem correndo contra o tempo.
Muitas das minhas memórias estão atreladas a uma xícara de café - o da mamãe, o da padaria de esquina, o que compartilhava com a professora de Direito Civil, só para ela relevar meu sono descarado às 7:20h da madrugada (sim, madrugada porque eu considerava um ultraje ter que despertar para assistir às aulas dela!), enfim, uma bebida tão simples, barata e que agrada a quase todo mundo, tem o poder de trazer à tona muitas recordações!
O apartamento foi invadido pelo delicioso aroma do meu café forte e meio amargo, e mesmo estando sozinha em casa, não me senti assim. Naquela caneca eu tinha a companhia de ótimas lembranças... Melhor voltar para o Jean Piaget, ou vou atrasar a entrega do trabalho!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Belinha me ensinou


No fim de semana estive na casa da minha mãe e sempre comento com ela sobre a felicidade de Belinha ao me ver. Enquanto aguardo que o portão seja aberto, percebo a agitação dela na escada, a correria para pegar a bolinha laranja na esperança que eu brinque alguns minutinhos, a disputa com o Mingau (o gatinho da mamãe, digo, da Belinha) pelo topo da escada. E quando o portão se abre, é tanta alegria, tanta euforia, tanta bagunça, que eu me emociono, pois, nada mais é do que alegria de alguém que estava ansiosa em me ver, e já que estou por perto, faz questão de mostrar que ficou feliz por isso.
Para quem mora em apartamento, fica muito tempo fora, outro tanto de tempo sozinha, não possui nem um peixinho dourado ou uma plantinha sequer, ter alguém que ao te ver fica tão feliz, mas tão feliz que quase te derruba pra fazer um carinho, é bom demais.
Não importa se eu falo com minha mãe ou meu irmão vinte vezes por semana, não existe e-mail, telefonema, SMS, twitter, sinal de fumaça que me mantenha em contato com Belinha. Não dá pra ligar e perguntar se ela tomou o antibiótico a tarde, se algum moleque tentou pular o muro na esperança de resgatar sua cafifa, se ela já se adaptou a ração nova etc... Toda a tecnologia disponível é inútil em nosso relacionamento (hauauhauah).
Parece tão bobo, tão simples, mas pensar nisso me fez chegar a duas conclusões:
Primeira: Definitivamente, a mais avançada tecnologia não substitui o contato direto. (FATO!)
Segunda: Ser querida, é tudo de bom, mesmo que seja pela cachorrinha mais simpática e monster que existe!

[UPTADE 2017 : Belinha foi morar no céu dos cachorros em janeiro de 2014, mas foi muito, muito, muito amada durante a sua vida aqui na terra.]


Sobre influência e relevância

Ao som de King of my heart , Bethel Music. Quando me propus a trabalhar novamente com comunicação sabia que estava retornando para uma área ...