domingo, 27 de abril de 2014

Sobre gavetas e algo mais

Flor do medo - Bruna Caram

“Não vá se perder outra vez nesse mesmo lugar por onde já passou...”


Sábado e arrumação parecem ser sinônimos. A tarefa de hoje foi organizar minha estante de livros. SIM! Agora sou a feliz proprietária de uma linda estante repleta de livros. Além de acomodá-los em sua nova “casinha”, aproveitei para limpar algumas gavetas. Fiquei impressionada com a quantidade de anotações, cartões de visita e inutilidades que acumulei em pouquíssimo tempo (fiz uma super faxina nas gavetas antes do natal). A tarefa que parecia ser tão simples – me livrar do que é inútil e dispensável, demandou tempo, paciência e uma dose de desapego. Fiquei pensando se aquelas duas gavetas são os espelhos de nossas vidas. Guardamos para depois coisas que não são importantes, que não mereciam espaço em nossa “gaveta-vida”. Acumulamos o que não tem valor e corremos o risco de perder o que realmente importa em meio a tanta “distração”.

As gavetas foram limpas, organizadas e já podem concorrer ao prêmio de gaveta do ano. Quanto a mim, fico com a missão de tornar a vida cada dia mais leve, acumulando o mínimo possível e treinando o olhar para não perder o que realmente importa em meio a rotina. 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

O cachorro e o prego

"Um viajante parou com o seu carro num posto de gasolina à beira da estrada. Enquanto o frentista abastecia o carro, o viajante observou um cachorro deitado, uivando de dor. Curioso, perguntou ao frentista o que tinha acontecido com o seu cão.
O frentista respondeu:
- Ele está deitado em cima de um prego!
O viajante perguntou:
- Mas por que ele não se levanta?
O frentista respondeu:
- É porque o prego não o machucou o suficiente para ele tomar a iniciativa de se levantar."
Autor desconhecido

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Sobre início, meio, fim e recomeços

Roar - Katy Perry by Roar



Algumas histórias possuem começo e fim. Outras, tem muito meio  e o fim nunca chega. Como aspirante a escritora, confesso ser fã inveterada das histórias com o tradicional início-meio-fim. Nada de histórias que ficam pelo caminho, dando voltas e cirandando nossa vida, sem acrescentar ou transformar algo em nós.
Depois de um tempo inércia e total desânimo, minha vida foi movida por uma dispensa profissional. Apesar do choque inicial, decidi ser generosa comigo. “Zerei” as cobranças internas. Curti (muito!) minha casa, viajei, li bastante. Sem pressa, fui vivendo a minha cura. Compreendi que nesta vida (terrena e limitada), nada é eterno-seguro-estável-indispensável, afinal de contas, estamos aqui para viver uma sucessão de ciclos e aprender com cada um deles (o tal “indo e vindo infinito”). Se algumas coisas ganharam a etiqueta “nunca mais”, outras ressurgiram das cinzas, pintadas com outros tons e muito entusiasmo. O “não” que recebi me deixou livre para buscar os “sins” que tanto precisava. Um projeto que julgava ser importante morreu, mas e daí? Estou me reinventando, retirando da gaveta antigos sonhos que haviam foram deixados de lado. 
Estou construindo meu novo futuro!

domingo, 13 de abril de 2014

Sobre influência e relevância

Ao som de King of my heart , Bethel Music. Quando me propus a trabalhar novamente com comunicação sabia que estava retornando para uma área ...