Ao som de Like Im Gonna Lose You, Megan Trainor ft Jonh Legend
Domingos Montagner morreu no auge de sua
carreira, foi o que disseram. Excelente artista circense, morreu com 54 anos,
li em algum lugar. Muito foi dito sobre o artista, sobre os projetos para o
cinema, tevê e tudo mais que o ligasse as artes. Ninguém falou sobre os planos
que ele fazia em família. Sobre os sonhos que tinha quando a câmera estava
desligada, quando o currículo não o definia. Ninguém falou sobre o que fazia o
filho mais velho sorrir, qual a primeira palavra que o mais novo dizia quando
ele chegava em casa.
A gente ouve tanto sobre o que ter, como ser,
quem agradar, mas em qual momento essas coisas passam a ser o Norte que devemos
perseguir? Somos mais que o número de
CPF, somos as histórias que nos fazem rir e as lágrimas que rolam vez ou outra.
Somos as risadas à mesa e os hiatos não vividos.
‘A vida é um sopro, e daqui a pouco já
se foi. Não há tempo a perder. Não há outro caminho a ser trilhado. Não haverá
outro dia para dizer que ama, que é importante ter a amizade daquela pessoa.
Não terá outra oportunidade para pedir perdão ou dizer que sente muito.’
A vida segue cada
dia mais breve...
Pois é, Aninha! Exemplos trágicos, como esse da morte do ator, trazem à reflexão aquela necessidade de valorizarmos (ao extremo) àqueles a quem amamos. Agora existe mais uma família órfã de um ente querido. Não podemos mensurar a dor. Que entendamos o significado do carinho diário para com os nossos amados.
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