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Sobre influência e relevância

Ao som de King of my heart, Bethel Music.


Quando me propus a trabalhar novamente com comunicação sabia que estava retornando para uma área concorrida, mas onde me sinto completamente realizada. Não é apenas sobre criar conteúdo vendável para os meus clientes ou fazer a gerência de seus números nas redes sociais, trata-se de descobrir a relevância daquilo que está sendo ofertado, seja uma ideia, produto ou serviço. 

Por vezes a questão da influência será superestimada para quem trabalha com mídias sociais. Aprendemos a interpretar métricas, analisar comportamentos e traçar perfis com base naquilo que é exposto, publicado. Para quem decide viver o Reino a questão precisa ser analisada de forma mais ampla. Não dá para ser apenas influente, é preciso ser relevante. 
 
Nos últimos dias vimos uma verdadeira enxurrada de conteúdo sobre o ClubHouse (um aplicativo exclusivo para iOs, onde as pessoas se comunicam exclusivamente através de áudios). O Douglas Valença é uma das mentes mais brilhantes e criativas do Brasil (produz trabalhos para nomes como Anitta, André Fernandes,Felipe RetKevinho e outros) me disse algo sensacional sobre o Club House: "NETWORKING é a palavra master que me faz investir tempo nessa rede social. Minha primeira impressão foi logo bem positiva! Consegui enxergar logo de cara o propósito da rede, o que me fez dormir bem tarde nos primeiros dias, trocando ideias com pessoas que estavam agregando valor." 
 
Mas, Ana Lúcia, o que tem a ver o Club House com influência e relevância? Tudo! Nenhuma tecnologia é neutra, tudo é engenhosamente pensando de modo a gerar engajamento, a nos manter cada vez mais tempo online, consumindo conteúdo. Nós que assumimos o compromisso de viver o Reino, temos que avaliar constantemente nossas escolhas e prioridade, pois ali será manifestado quem é o nosso Deus (Mateus 6:21). Que as horas que investimos nas mídias sociais sejam usadas com sabedoria e de modo a apontar o propósito pelo qual decidimos viver. Que nossa influência seja positiva, mas principalmente, que nossas vidas sejam relevantes para todos que por nós passarem. 

 
 

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