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Mostrando postagens de março, 2017

Uma vida de comercial de margarina

Ao som de Mar aberto,   Se fosse tão fácil Quando estivermos juntos, vamos falar de coisas boas... Falar do sol que se escondeu cedo, e que me permitiu andar bem mais devagar hoje. Falar da chuva que caiu e deixou tudo mais colorido após seu termino. Falar do vento frio que sopra e parece trazer mais esperança para o meu coração. Falar das lembranças que vêm em minha mente incessantemente, totalmente teimosas, mas que são tão boas, que prefiro sempre tê-las, pois elas me fazem rir como uma boba e me fazem assim tranquilamente feliz... E vamos falar da saudade que sinto, quando fico muito tempo sem noticias tuas, que de forma alguma é ruim... Porque lembrar de ti é um tempo bem gasto.Vamos falar do nosso próximo encontro, e daquele abraço apertado que você vai me dar e falar do beijo que vou receber... E de mais um ou dois ou três, ou quantos mais abraços resolvermos trocar. Vamos falar do que vamos falar quando estivermos juntos novamente e falar de todas as risa...

A paz que ela quer...

Ao som de Melim  "Hoje ela só quer paz..." Ela tem um jeito muito particular, único. Risonha, sonhadora, dona de tantas histórias que, por vezes, eu poderia jurar que viveu seis vidas em pouco mais que vinte anos. Ela tem brilho nos olhos, sua fala é acelerada,  com passos firmes. Nenhuma descrição será tão fiel quanto o encantamento que ela desperta quando permite que você se aproxime dela. Conselheira, boa ouvinte, confidente. Consultora para assuntos diversos. Quase psicóloga. Quase nutricionista. Cem por cento ela. Dela. Não se permite voltar aos passos errados. Seu GPS aponta um caminho difícil, mas está certa de que a felicidade não está na dúvida. Em sua estrada não existe meio termo. Nada morno lhe atraí. É frio ou quente, preto ou branco, paixão ou indiferença. Não se iluda com sua aparente simplicidade. Seu jeitinho delicado, sua meiguice combinando tão bem com sua baixa estatura iludem qualquer um. Ela tem um toque de vulcão em plena erupção. S...

Quando a violência doméstica é com você

Cerca de 80% do conteúdo do blog é sobre histórias que observo, finais que reescrevo ou um olhar romanceado sobre os desamores que me cercam. Mas hoje o conteúdo será sobre mim, sobre minha vida familiar, sobre aquilo que me sempre me doeu demais. [ I mportante : existem gatilhos sobre violência e abuso neste texto. Se você so fre de depressão, síndrome do pânico ou algum tipo de trans torno , não leia.] Em 1974 uma adolescente vinda do interior de Minas Gerais, foi forçada a se casar aos dezesseis anos. Sua mãe achava que já estava na hora dela ter um marido, e a casou com um paraibano oito anos mais velho que ela. Sem namoro, sem paixão, eles estavam se casando com a obrigação de ser um do outro até a que a morte os separasse. Esse casal eram meus pais. Não havia amor. Não havia consideração. Não havia respeito. Por diversas vezes meu pai espancou minha mãe. Tentou matá-la. Traiu. Humilhou. Subjugou. Fez com que ela perdesse um casal de gêmeos. Por ciúmes, ele a obrigou...

Antes de amar novamente, leia a bula

Ao som de Breathe me, Sia Você não merece migalhas de um amor inventado, nem o engano de uma canção dedilhada no fim da tarde. Se o dia está difícil, merece o conforto de uma voz doce. Se os conflitos da vida adulta lhe perturbam, encontre a paz no sorriso de quem ama. Abandone os enganos, não existe ninguém ocupado demais para oferecer amor. O amor real e construído exige menos: menos cobranças, ausências, justificativas que nada justificam. Ele precisa apenas de pessoas dispostas, e isso, infelizmente, parece cada vez mais raro. Por ser raro, o amor é caro. Caro demais para você gastar numa tarde de verão.  Você é apenas uma menina, seus vinte anos lhe reservam grandes alegrias e muito amor, mas antes de amar novamente, por favor, leia a bula. E, parafraseando o poeta: “não seja tola, não falta amor. Falta amar.”