Algumas histórias possuem começo e fim. Outras, tem muito meio e o fim nunca chega. Como aspirante a escritora, confesso ser fã inveterada das histórias com o tradicional início-meio-fim. Nada de histórias que ficam pelo caminho, dando voltas e cirandando nossa vida, sem acrescentar ou transformar algo em nós.
Depois de um tempo
inércia e total desânimo, minha vida foi movida por uma dispensa profissional.
Apesar do choque inicial, decidi ser generosa comigo. “Zerei” as cobranças
internas. Curti (muito!) minha casa, viajei, li bastante. Sem pressa, fui
vivendo a minha cura. Compreendi que nesta vida (terrena e limitada), nada é eterno-seguro-estável-indispensável,
afinal de contas, estamos aqui para viver uma sucessão de ciclos e aprender com
cada um deles (o tal “indo e vindo infinito”). Se algumas coisas ganharam a
etiqueta “nunca mais”, outras ressurgiram das cinzas, pintadas com outros tons
e muito entusiasmo. O “não” que recebi me deixou livre para buscar os “sins”
que tanto precisava. Um projeto que julgava ser importante morreu, mas e daí?
Estou me reinventando, retirando da gaveta antigos sonhos que haviam foram
deixados de lado.
Estou construindo meu novo futuro!
Estou construindo meu novo futuro!
Que bom que assim seja,Ana! Assim é que vale! Após o susto do Não, renascer pra vários Sins...beijos, FELIZ PÁSCOA! chica
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