quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sobre como continuo humana

Uma vez li num texto de Clarissa Corrêa que “choro é coisa íntima, é que nem beijo”, por isso não dá pra chorar ou beijar na frente de todo mundo. Mas tem dias que, por pura necessidade (ou descontrole hormonal/emocional, rs rs) a gente não aguenta, desaba e aí, já era... chora! Chora porque idealiza situações, pessoas, coisas e depois descobre que errou feio ou porque fez planos que foram modificados sem aviso prévio. Chora porque acredita que superou uma perda e descobre que ainda dói quando lembra, ou porque tem problemas de gente grande e não sabe como resolver. Chora e não existe rímel a prova de dores da alma, porque ele vai borrar enquanto você desaba depois de ter se exposto tanto, de ter dado a cara pra bater, mesmo tendo gente impondo mentiras deslavadas como regra de conduta. Eu sou dessa gente que chora, e quer saber? Essa semana chorei, viu? Chorei em público e sozinha; chorei e me senti leve, chorei e me senti novamente dona das minhas emoções. Chorei e continuo humana. E se necessário for, vou chorar antes de atravessar a vida outra vez.

3 comentários:

  1. Saber lidar com sentimentos faz parte do longo e interminavel processo de amadurecimento. E aía gente aprende que chorar em público é tão normal quanto rir. Faz parte de estarmo vivos.

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  2. E vamos continuando a ser humanas, chorando, com emoções, sempre! Lindo fds,beijos,chica

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  3. Ana is not to be a superwoman.
    Então ..."encosta tua cabecinha no meu ombro e chora, e conta logo suas mágoas todas para mim."

    Te amo amiga, sorrindo, chorando, sofrendo ou cantanto.
    Tá tudo certo! Tamo junto!

    Big's beijos!

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