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Sobre viver um dia após o outro


Leia ao som de Liberdade ou solidão, Tiago Iorc

O que você faria de diferente se soubesse quando irá morrer? Porque é certo que todos iremos morrer, mas vivemos como se fossemos infinitos, insistimos em ignorar que a vida é única e breve. Nos debruçamos sobre o que não importa, colocamos sonhos em gavetas e nos arrumamos para rotinas de 8h às 18h, como se apenas isso importasse, esquecendo de quem está refletido no espelho.

Dias atrás tive uma conversa daquelas de gente grande com um amigo. Precisávamos passar a limpo algumas situações do passado e em dado momento, o aconselhei a escolher algumas pessoas que o provoquem, que o confrontem, que lhe digam as verdades incomodas para as quais por vezes fechamos os olhos. Uma semana depois foi a vez dele fazer isto comigo, deste confronto honesto e brutal, surgiu a necessidade de escrever.

Quando alguém que você confia lhe mostra um caminho, o mais sensato a fazer é questionar se está realmente fazendo as escolhas por serem confortáveis ou por acreditar serem certas. Para a vida que almejei ter, para quem imaginei que seria hoje, eu preciso saber o que quanto o meio que vivo me devastou.  Será que ainda restou algo de verdadeiro, algo da minha essência depois que aprendi a viver fingindo estar bem? Quando foi que me tornei tão indiferentes a ponto de achar normal a infelicidade?

Enfim, Ernest Hello escreveu que “Não devemos tocar numa ferida se não temos como curá-la.” Ao me confrontar sobre quem me tornei com o passar dos anos, meu amigo despertou questionamentos esquecidos sob feridas, apesar de nem todos serem publicáveis, alguns são bastante pertinentes e saudáveis, mas sobretudo, a maior parte deles ainda não tem cura.

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