quinta-feira, 23 de julho de 2015

O mundo precisa de contestadores

Ainda inspirada pelo encontro maravilhoso de ontem, resolvi escrever. Uma reunião divertida entre amigos de longa data, pessoas tão diferentes, com rotinas absolutamente opostas, mas que se gostam demais. Gente que pensa igual, pensa diferente, gente que pensa!
Certa vez me disseram que sem rebeldes e contestadores, o mundo não evolui. Naquela sala estavam reunidos alguns rebeldes, questionadores e contestadores por natureza. Mais do que construir aquilo que podemos vir a ser, saímos da inércia do que éramos. Por mais irônicos, debochados, divertidos que sejamos, temos a consciência de que estamos em constante processo de mudança. Faz parte da natureza humana. Somos impelidos à mudança, por isso nascemos, crescemos, envelhecemos... Em meio a esse processo de mutação, a gente se questiona, avalia velhos conceitos, aprende a indagar e não aceita um “melhor não falar sobre isso” como resposta (bem, nem todo mundo é assim, mas... Tenho fé que um dia as vacas de presépio serão extintas, hahahaha).
Por experiência própria, ser um ávido contestador pode render problemas e desafetos. Não sou o tipo de pessoa que se cala. Não sou popular, unanimidade, nem mesmo querida pela grande massa. Mas sou eu. Falo alto. Falo muito. Falo. Tenho voz. Tenho opiniões. Certas ou erradas, são minhas ideias e opiniões. Ainda assim, não me fecho. Estou pronta a mudar minha forma de entender a vida, se assim for necessário. Mas não se engane - não faço média. Não puxo saco. Não consigo ser próxima a alguém, apenas para alimentar seu ego. O socialmente aceitável me dá nos nervos. O politicamente correto virou desculpa para que as pessoas usem máscaras. Mas, será que esse é de fato, o correto? Não para mim. Talvez eu nunca chegue aonde algumas pessoas chegaram, nem alcance o sucesso que alguns aspiram, mas certamente, onde quer que eu chegue, chegarei questionando, mudando, sendo honesta comigo e com aqueles que estão a minha volta.
Quanto aos meus amigos do canal Tipo Assim, sigamos nossos caminhos questionando/incomodando/mudando e rindo cada vez mais. A turma do não julgueis vai continuar atirando pedras, mas que de agora em diante sejam preciosas, pois eu quero ir a Paris ano que vem! 

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