Não
tenho dificuldades em escrever sobre as coisas que me acontecem ou me inspiram.
Minha dificuldade sempre foi escrever sobre assuntos que não me tocam, que não
me “envolvem” de alguma forma. Escolhi o jornalismo sabendo que este seria um
bloqueio a ser vencido. Algumas pautas são mais difíceis que outras, mas tenho consciência
de que nem sempre poderei escrever sobre o que gosto ou tenho vontade.
Mas
hoje quero escrever sobre tantas coisas e elas simplesmente parecem me atropelar.
Quero falar sobre como minha intuição não me enganou quando conheci uma
determinada pessoa. Toda vez que nos encontrávamos, não sentia paz, ao
contrário, me sentia incomodada, afrontada por algo que eu não sabia explicar.
Pois não demorou nada para que eu visse a verdadeira face desta pessoa. Ainda
estou explodindo de raiva, mas aliviada por ter sido poupada de maiores prejuízos.
Queria
escrever sobre perdão e amizade caminharem de mãos dadas, mas a alegria de
ouvir novamente a voz de um amigo é maior que qualquer parágrafo mal escrito
aqui.
Queria
dissertar sobre minhas dúvidas quanto a este blog. Será que um dia, vai voltar a ser o que foi? Ele
guarda tantas memórias, tantas histórias – minhas ou não, mas abriga o registro
de vidas que me marcaram e que me transformaram no que sou. Ele tem mais de mim
do que RG, CPF e Passaporte. Ele tem a minha escrita, músicas que me
emocionaram, histórias que jamais voltarei a escrever, de pessoas que jamais
voltarei a ver. Este blog é como meu relicário aberto a visitação.
É bem assim mesmo e desejo que ele fique muito tempo por aqui, bjs chica
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