domingo, 30 de outubro de 2011

Sobre o princípio da inocência presumida

Me dei conta de que insisto em  acreditar nas pessoas. Acredito até provarem que não são mais dignas de minha confiança. Apesar de pensar assim, não fico esperando o momento em que elas irão me decepcionar,  afinal de contas, não existe confiança pela metade.  Confio,  acredito, defendo e se me decepcionar, procuro perdoar a pessoa e então me afastar dela. Fico descrente por um período, achando que ninguém presta, mas depois volto a acreditar na suprema criação de Deus.  Será que foi por influência do Direito, e seu principio da inocência presumida, ou porque realmente não existe outro jeito de criar laços?
O princípio da inocência presumida está na Constituição Federal de 88, no artigo 5º (em minha opinião, um dos mais belos de nossa legislação): Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

Um comentário:

  1. Olha Ana,já me entreguei mais como tu,mas hoje não vou com fé total nas pessoas. Se isso é bom? Não é bom nem ruim,mas cautela faz bem e não te causa alergia e dor de coração.
    Acredito que devagar as chances são maiores de que você não vai se decepcionar no final,o que vier é lucro.
    Cinismo? Talvez, os anos te fazem enxergar com mais distanciamento as pessoas depois de algumas topadas.
    Mas acredito sim, ao interpretar ( da minha leiga forma) o artigo 5º da Lei refere-se a inocência geral e caso desabone a mesma que se prove o contrário,mas daí para coisa cotidianas e triviais não levo fé que as pessoas são tão inocentes,tudo existe um propósito e um interesse. E qdo cito interesse não é pejorativo. Cabe a nós deixarmos de ter essa carga pesada de que interesse é coisa de interesseiro do mal.
    Interesse é coisa de gente interessada na vida, gente interessante.
    Vou deixar um convite a reflexão: quem já deu algo sem esperar nada em troca?
    Não falo em retribuição.Não! Falo num simples reconhecimento.
    Jogo contigo que ninguém. Sabe porque? Somos humanos,pensamos e sentimos logo impossível não termos menores ou maiores. Aí reside a diferença de cada um,baseada naquela dupla,valores e morais.

    bjo grande e boa semana!

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