Me dei conta de que insisto em acreditar nas pessoas. Acredito até provarem que não são mais dignas de minha confiança. Apesar de pensar assim, não fico esperando o momento em que elas irão me decepcionar, afinal de contas, não existe confiança pela metade. Confio, acredito, defendo e se me decepcionar, procuro perdoar a pessoa e então me afastar dela. Fico descrente por um período, achando que ninguém presta, mas depois volto a acreditar na suprema criação de Deus. Será que foi por influência do Direito, e seu principio da inocência presumida, ou porque realmente não existe outro jeito de criar laços?
O princípio da inocência presumida está na Constituição Federal de 88, no artigo 5º (em minha opinião, um dos mais belos de nossa legislação): Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
Olha Ana,já me entreguei mais como tu,mas hoje não vou com fé total nas pessoas. Se isso é bom? Não é bom nem ruim,mas cautela faz bem e não te causa alergia e dor de coração.
ResponderExcluirAcredito que devagar as chances são maiores de que você não vai se decepcionar no final,o que vier é lucro.
Cinismo? Talvez, os anos te fazem enxergar com mais distanciamento as pessoas depois de algumas topadas.
Mas acredito sim, ao interpretar ( da minha leiga forma) o artigo 5º da Lei refere-se a inocência geral e caso desabone a mesma que se prove o contrário,mas daí para coisa cotidianas e triviais não levo fé que as pessoas são tão inocentes,tudo existe um propósito e um interesse. E qdo cito interesse não é pejorativo. Cabe a nós deixarmos de ter essa carga pesada de que interesse é coisa de interesseiro do mal.
Interesse é coisa de gente interessada na vida, gente interessante.
Vou deixar um convite a reflexão: quem já deu algo sem esperar nada em troca?
Não falo em retribuição.Não! Falo num simples reconhecimento.
Jogo contigo que ninguém. Sabe porque? Somos humanos,pensamos e sentimos logo impossível não termos menores ou maiores. Aí reside a diferença de cada um,baseada naquela dupla,valores e morais.
bjo grande e boa semana!