sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sobre o que sentimos e outras coisas

Eu nunca entendi ao certo porque toda vez que tinha algum texto para entregar, acabava tendo mais inspiração para escrever sobre outras coisas (que acabavam parando no blog) do que sobre o que realmente precisava escrever. Hoje desabafando com um amigo sobre a minha total incapacidade em produzir o material solicitado para a próxima semana, fui surpreendida com uma explicação poética sobre o assunto: “escrever para algumas pessoas é arte, assim como pintar, esculpir é para outras. Para estes, a obra de arte só acontece quando expressa o que é de sua natureza, do seu íntimo. Para você, escrever é assim: é sua maneira de mostrar o que existe aí dentro, e não um mero negócio.” Ter visto a forma como escrevo desta maneira é bem poético, mas põem fim as minhas esperanças de ficar rica escrevendo livros (rs*).
Eu não quero ter que falar sobre telas touch screen e processadores de última geração. Quero falar sobre um cérebro compulsivo que não se aquieta nunca, e que mesmo dormindo, faz questão de me lembrar de como basta um segundo para que tudo o que tinha como concreto e definitivo, mude. Escrever sobre como eu detesto as ligações do Bradesco me oferecendo produtos e serviços, ainda mais se eu estiver tentando dormir depois de algumas noites insone. Dissertar sobre o quanto é inútil me afundar no trabalho tentando não pensar... Quem sabe até fazer uma poesia com rimas sobre a minha alegria ao ouvir de um analista da TI que eu não preciso saber todas as 4589 funções do Oracle, porque afinal de contas, sou uma Escritora em Construção. Enfim, eu tenho realmente muito sobre o que escrever, mas inevitavelmente será sobre o que existe em mim e não na última edição da INFO.

2 comentários:

  1. E assim deve ser...Escrever sobre o que há dentro de nós...E o que tivermos VONTADE!!!beijos,chica

    ResponderExcluir
  2. Irmã blogueira ,é assim que se faz,ter vontade de escrever sobre coisas cotidianas,como falar do podrão(cachorro quente) delicioso que comemos na rua,ou até dakele filme e/ou disco que ouvimos e curtimos...comigo funciona assim,e sempre funcionou bem!!!

    ResponderExcluir

Sobre influência e relevância

Ao som de King of my heart , Bethel Music. Quando me propus a trabalhar novamente com comunicação sabia que estava retornando para uma área ...