sábado, 3 de setembro de 2011

Cartas

Eu ainda mando cartas. Claro que não é com a mesma freqüência que envio e-mails, mas gosto de sentar e me dedicar a escrever algumas palavras para pessoas queridas. Quando eu era adolescente, li o livro “Tem carta pra mim?” e me lembro de ter ficado fascinada com a história de duas amigas que acompanhavam a distancia, os tormentos e alegrias de seus quatorze anos. É tão bom não encontrar apenas contas e promoções em meio às correspondências... Escrever uma carta é mostrar como você é – sua letra, endereço, envelope verde e amarelo ou colorido, é enviar a fita e esperar que a outra faça o laço.  As pessoas têm cada vez mais medo de criar laços, e a ausência das cartas só evidencia isso. Cartas levam carinho, segredos, saudades, medos, sonhos e verdades. Cartas contam histórias que não vão parar nos livros e notícias que a gente gostaria de ver no Jornal Nacional. Deixam pertinho quem está muito longe e aplaca a saudade. Escrever cartas pode estar demodê, mas e daí? Pra mim, o amor e o carinho pelos outros nunca vai sair de moda, por isso escrevo e quero escrever cada vemais, inclusive cartas.
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Ao som de "Uma carta" - LS Jack

2 comentários:

  1. E eu tive a honra e alegria de receber uma carta tua que muito me alegrou. Legal mesmo isso! beijos,ótimo fds!chica

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  2. Penso que não há nada que chegue a uma boa carta! Foi assim que aprendi o francês, correspondendo em francês e sempre o fiz com as amigas e os pais, agora perdi um pouco o hábito, mas confesso que adorava receê-las e sinto alguma saudade! Bjs

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