terça-feira, 19 de julho de 2011

Sobre nada e tantas coisas

Já perdi as contas de quantas vezes comecei textos e os deixei pela metade. Tenho um bloco de inspirações repleto deles. Só ontem iniciei três, mas nenhum me pareceu suficientemente bom pra vir morar aqui. Isso não significa que este seja, mas mostra que ando ainda mais criteriosa com o que ando mostrando. Falar somente de mim nos textos seria chato, sem graça e o assunto logo esgotaria, não tenho uma vida tão cheia de aventuras. Falar sobre o que eu observo, sobre a vida quem está ao meu lado partilhando experiências, angustias e felicidades é legal, mas chega uma hora que a superficialidade me incomoda. Meu chefe costuma dizer que na hora de criar, devemos apenas criar e na hora de julgar, apenas julgar – nunca fazer os dois ao mesmo tempo. Quando crio algum texto e julgo que ele não está bom, profundo, necessário ou significativo sei que posso acabar impedindo que algo legal venha parar aqui, mas é que prefiro deixar as coisas como estão a expor ideias idiotas ou que depois irei me arrepender por ter publicado. Acho que todo esse blá blá blá só mostra o quanto eu ando cansada e o quanto este cansaço tem afetado meu processo criativo (entre outras coisas). Mas isso logo passa, mês que vem estarei de férias e pretendo dormir até tarde (8h é puro luxo!) e colocar meus estafados neurônios num SPA (sonhar não custa nada) ...

Um comentário:

  1. Oi Ana, admiro muito quem tem o dom de escrever, eu infelizmente não tenho, não sou criativa nessa área, amo ler, mas escrever não é meu forte...tenho certeza q é só o cansaço e q isso vai passar logo...bjo grande pra vc!!

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