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Mostrando postagens de julho, 2011

Sobre beijo em Vancouver, Amy e ataque na Noruega

Dias atrás eu quis falar sobre isso, mas acabei não tendo tempo para escrever e ontem, quando me irritei ao ver 16 minutos de reportagem falando sobre a morte nada surpreendente da Amy, lembrei do assunto. Mês passado um jovem casal tornou-se notícia na grande rede. O time de hóquei de Vancouver perdeu a final do campeonato norte-americano de hóquei no gelo e os torcedores foram às ruas durante madrugada para protestar. Apesar das lojas terem sido saqueadas, veículos incendiados e policiais terem usado gás lacrimogêneo, o que ganhou destaque foi a foto de um casal se beijando em meio ao caos. A imagem se espalhou pela internet e diversas opções para o fato foram criadas. O que me chamou atenção foi a decepção de grande parte das pessoas ao descobrir que não se tratava de uma inesperada cena romântica e sim de um gesto de consolo após um ataque violento da polícia canadense. A impressão que tive foi de que enquanto não sabiam da verdade, o fato parecia mais interessante, isso porque est...

Sobre perder alguém

Conheci Jacqueline envolvida numa causa nobre: a inclusão de surdos no meio corporativo. Além de interprete, ela nos deu dicas de como tratar estes profissionais em nosso cotidiano. Tivemos a chance de conversar um pouco mais e para minha surpresa, me contou ser viúva. Não pense você, meu querido leitor, que ela é uma velha senhora, repleta de filhos e netos, em fim de carreira e resolveu ser interprete de LIBRAS. A Jacqueline é jovem e ficou viúva dois anos após seu casamento. Sofreu, chorou e recomeçou sua vida. Namorou outra pessoa, ficou noiva e novamente encarou a dor de perder para a morte quem amou. Sentiu pena? Não sinta, ela não transmite autocomiseração quando conta pelo que passou. Admire-a. Ela transformou a dor em uma forma de fazer mais pelos outros. Foi para o Haiti após o terremoto de janeiro do ano passado, trabalhou na região serrana ajudando famílias após as tragédias deste ano e enquanto escrevo, está em algum lugar do Amazonas fazendo a diferença na vida de alguém...

Cada gesto conta

Nunca me considerei a versão moderninha da Pollyanna. Não consigo só ver o lado bom das coisas, não faço o jogo do contente e tenho meus dias de humor duvidoso, em que fico quase insuportável de tão azeda. Não sou a Pollyana, mas me alegro com os detalhes, valorizo pequenas alegrias. Pra mim cada gesto conta, principalmente os mais simples e vejo minha felicidade refletida neles. Tomar café na padaria (ainda que seja correndo pra não perder a hora), pode não ser o mais glamuroso dos programas, mas com certeza foi uma oportunidade  para observar que felicidade pode estar na simplicidade de um café com leite e pão fresquinho partilhado com pessoas queridas!

Sobre nada e tantas coisas

Já perdi as contas de quantas vezes comecei textos e os deixei pela metade. Tenho um bloco de inspirações repleto deles. Só ontem iniciei três, mas nenhum me pareceu suficientemente bom pra vir morar aqui. Isso não significa que este seja, mas mostra que ando ainda mais criteriosa com o que ando mostrando. Falar somente de mim nos textos seria chato, sem graça e o assunto logo esgotaria, não tenho uma vida tão cheia de aventuras. Falar sobre o que eu observo, sobre a vida quem está ao meu lado partilhando experiências, angustias e felicidades é legal, mas chega uma hora que a superficialidade me incomoda. Meu chefe costuma dizer que na hora de criar, devemos apenas criar e na hora de julgar, apenas julgar – nunca fazer os dois ao mesmo tempo. Quando crio algum texto e julgo que ele não está bom, profundo, necessário ou significativo sei que posso acabar impedindo que algo legal venha parar aqui, mas é que prefiro deixar as coisas como estão a expor ideias idiotas ou que depois irei me ...

Você é...

Já acordo espirrando. Abro a janela e a vizinha começa sua faxina semanal ao som de Roberto Carlos. Ela ouve todas as fases e os vizinhos também. Hoje acordei ao som de Garota papo firme , mas está difícil me sentir assim (mais uma crise alérgica!) e nem entrei na vibe . Mas não resisti a Você foi . Lembrei de uma versão que a banda do Capitão Nascimento Wagner Moura fez. A música de Roberto é triste, sofrida, quase uma novela mexicana enquanto a versão do Capitão é rockfelizloveisintheair. Quem quiser conferir, clica aqui . A do Roberto chora um amor do passado (você foi), a do Capitão celebra um amor atual (você É). Essa versão é mega boa e combina perfeitamente com minha felicidade em completar mais um ano ao lado do homem que “é o melhor dos meus dias, a maior alegria que eu podia ter...” Não sei se terei condições de comemorar hoje, mas o que importa é que meu coraçãozinho está que é só amor... Beijos e bom fim de semana!

Sobre viagens, cultura e a FLIP

Estava devendo alguns detalhes das viagens, principalmente pelo cunho cultural e literário que tiveram , (e tem tudo a ver com o blog). Estive em São Paulo no último mês e visitei museus, parques e shoppings (óbvio!). Fiquei maravilhada no Museu de Língua Portuguesa por conta do conteúdo riquíssimo que estava sendo ofertado aos meus olhos míopes. A Pinacoteca é incrível, sua arquitetura é fantástica e muito bem organizada. O Museu do Ipiranga é lindo e todo o parque a sua volta é deslumbrante. A Casa do Grito, que fica neste parque oferece ainda mais informações sobre o grito de Independência. Minha visita a São Paulo só não foi melhor, pois eu tinha que dormir entre os dias, pois se tivesse conseguido ficar 72 horas no ar, tinha aproveitado ainda mais, rs*. Não me decepcionei com absolutamente nada do que eu vi por lá. Metrô eficiente, limpo, organizado. Policiamento em quase todos os locais por onde passei e graças a Deus, nada de engarrafamento! Mas a FLIP me decepcionou! E mui...

Voltando a ativa

Fiquei alguns dias quebrando a cabeça tentando fazer do meu blog um lugar mais agradável. Paguei um mico terrível, achei que estava “abafando” tirando o blog do ar e  colocando uma imagem informando a reforma e na verdade ele estava visível pra todo mundo. Aff... Agradeço muito a ajuda do Léo Geter, Suzane Barbosa e Wagner Almeida que me ajudaram a deixar o “Escritora em Construção” mais parecido com o que eu queria. Ainda tenho algumas idéias em mente, mas dá pra ir colocando no lugar aos poucos. Já até fiz orçamento com uma pessoa especializada em cuidar de sites e blogs, agora é só esperar o patrocinador (na verdade maridocinador) desembolsar a verba. Mudando de assunto, tenho que atualizar meus leitores sobre minhas viagens! São Paulo me conquistou de vez. Aliás, as opções culturais me deixaram entusiasmada demais! Pinacoteca, Museu da Língua Portuguesa, Museu do Ipiranga... cada lugar mais enriquecedor que o outro. E Paraty? Estive na cidade por ocasião da FLIP (Festa Literári...

Reformando