terça-feira, 28 de junho de 2011

Que falta faz a educação...

Falta de educação me irrita profundamente. Ninguém precisa ter nível superior para entender o valor das palavrinhas mágicas (por favor, com licença, obrigada, me desculpe, etc) que os pais nos ensinam antes mesmo de recebermos o primeiro diploma (o da alfabetização). Saber o poder da gentileza é um primor, e evitar ser inconveniente é uma arte que anda em extinção nos dias de hoje.
Acordo muito cedo para ir trabalhar e todo mundo que acompanha meu blog sabe disso. O que muitos não sabem é que mesmo sendo cedo, os ônibus estão lotados e não são poucas as vezes em que é possível ouvir alguém com seu rádio-dos-infernos ligado em volume ensurdecedor e desagradável. Parece que quanto melhor a aparelhagem de som (seja celular ou rádio em carros) pior é o gosto musical. Depois que inventaram essas caixinhas de som portáteis para Ipod, ficou ainda pior. Antes das 5:30h e já sou obrigada a ouvir “o jeito é dar uma fugidinha com você”. Tenho o direito de escolher o que quero ouvir, assim como o sujeito também tem o direito de ouvir o que quer, então porque o infeliz não pode ouvir sozinho? Por que o direito dele sempre interrompe o meu direito ao silêncio?
Educação nada tem a ver com a quantidade de diplomas conquistou, ou mesmo quanto dinheiro se tem na conta, tem a ver com decidir a todo instante ser alguém melhor e mais agradável. Tem gente que gosta de ser desagradável e inconveniente. Por que? Porque essa é a única forma de ter atenção. Posso não saber todas as regras de etiqueta, cometer gafes ao jantar em restaurantes caros, mas mamãe me ensinou muito bem as regras básicas de convivência: não fale alto nunca, principalmente se pessoas estiverem dormindo ou estudando; leve a mão a boca quando for bocejar; quando visitar recém-nascidos, não peça para segurá-los (eles não têm todos os anticorpos necessários); não assue o nariz em público; ceda o lugar para pessoas mais velhas, grávidas; deficientes onde quer que você esteja e tantas outras mais. São regras tão importantes e necessárias quanto lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro, escovar os dentes após as refeições, e etc... Não tem como dissociá-las de nosso cotidiano.
Me preocupa imaginar o mundo que meus filhos e netos encontrarão - um mundo cercado de pessoas voluntariosas e mal educadas, em que seus umbigos são mais importantes que seus cérebros. Parece-me que "gentileza gera gentileza" virou apenas uma frase de efeito que enfeita camisas...

4 comentários:

  1. E tá faltando muiiiiiiiiiiito mesmo!!1ena!beijos,chica

    ResponderExcluir
  2. Cara Ana Santos, paz e parabéns pelo conteúdo do teu blog. Concordo com as suas palavras, realmente a educação tem falhado. Cada vez mais vemos pessoas insenssíveis, intolerantes consigo e com os outros.

    Aguardo vossa visita ao meu blog e seus comentários serão bem vindos.

    Att.,
    Profº Francisco Netto.

    ResponderExcluir
  3. realmente há pessoas que não se tocam.Detesto entrar num busão,e um ara tá lá com um cel ligado com os falantes agudamente irritamentes,tocando luan santanna,qualquer funk doido,ou até pagode.Curto o meu bom e velho rock ,mas escuto nos fones,pois sei que ninguém te que ter o memso gosto qu eu ,ou ter que ouvir.è muita falta de senso.

    ResponderExcluir

Sobre influência e relevância

Ao som de King of my heart , Bethel Music. Quando me propus a trabalhar novamente com comunicação sabia que estava retornando para uma área ...