domingo, 10 de outubro de 2010

Por que a ausência intensifica o amor?

Quando eu estava lá na casa da Lídia (saudades de tudinho: da companhia, das risadas, do chá, dos filmes, até da máscara de argila, mas principalmente, das pessoas que me fazem tão bem!), assisti um filme apaixonante:"Te amarei para sempre" com o fabuloso, talentoso, charmoso (e mais um monte de -oso) Eric Bana. 
O filme é inspirado no livro ''A mulher do viajante do tempo". Uma história de amor com direito a encontros e desencontros, algumas lágrimas e uma grande perspectiva sobre o amor. Tudo começa com uma amizade entre um homem de 36 anos e uma menina de 6 que decide ajudá-lo cada vez que ele resolve voltar.

Por ter lembrado do filme, fiquei pensando em toda a espera de Claire e nas dificuldades que enfrentaram por um amor que julgaram valer a pena... Por mais surreal que possa parecer a história (o cara é um viajante do tempo, ora bolas!), é uma visão bem realista do que deve ser um relacionamento: o amor deve ser paciente, pois mesmo que enfrentem grandes dificuldades, ele é o que realmente fica e faz com que suportem as mais terríveis crises.

Além disso, tem um momento em que Claire diz que sente feliz quando ele não está. Isso me parece tão real... Ninguém admite, mas quando casamos, nos tornamos um em dois corpos, mas ficar só, às vezes é bom (e necessário!). Todo mundo tem segredos ou manias, todo mundo preza um tempo pra si. E, apesar disso tudo, se há amor, o reencontro (assim como fazer as pazes depois de uma briga, uma separação) é felicidade pura.
[Claire] ''É difícil ficar para trás. Espero Henry, sem saber dele, me perguntando se está bem. É difícil ser quem fica.
Mantenho-me ocupada. Assim o tempo passa mais depressa.
Durmo sozinha e acordo sozinha. Dou umas voltas. Trabalho até cansar. Olho o vento brincar com o lixo que passou o inverno inteiro debaixo da neve. As coisas parecem simples até pensarmos nelas. Por que a ausência intensifica o amor?
Há muito tempo os homens iam para o mar, enquanto as mulheres ficavam na praia, esperando e procurando o barquinho no horizonte Agora espero Henry. Ele some sem querer, sem avisar. Espero. Tenho a sensação de que cada minuto de espera é um ano, uma eternidade. Cada minuto é lento e transparente como vidro. A cada minuto que passa, vejo uma fila de infinitos minutos, à espera. Por que ele foi aonde não posso ir atrás? [...] Às vezes, fico feliz quando Henry some, mas sempre fico feliz quando ele volta."
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 E foi só beijá-lo para entender que a nossa história não tinha acabado! Em seu abraço vivi a alegria do reencontro, e tive a certeza que amores verdadeiros se intensificam com a ausência.

3 comentários:

  1. Essa foi demais hein! é bom um pouco de saudade às vezes, e agente precisa de privacidade também, pelo menos de vez em quando!

    Wellington Muniz

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  2. Lindo amiga.
    Saudades lá de casa é só aparecer, viu? Sempre bem vinda. Com muito carinho e abraço.
    Beijocas.

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  3. Oi, Ana!

    Eu assisti ao filme, é lindo, mas o livro é mil vezes mais! Tornou-se meu livro preferido... adorei sua postagem!

    bjs
    Carol

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