sábado, 10 de julho de 2010

Livres, enfim!

Estava refletindo na palavra da pastora Denise no culto de mulheres – “Desfaça os laços que te aprisionam”.
Imagino que não seja fácil ficar livre de vícios como cigarro, álcool, drogas, mas ainda existe o entendimento de que estas coisas são ruins, que antecipam a morte e blá blá blá lero lero. Mas e quando o que nos prende tem aparência de coisa boa? Quando o que nos aprisiona é uma vontade, um desejo, algo que nos deixa felizes? Várias vezes oramos “livra-nos do mal”, mas na verdade não queremos ficar livres “daquele” mal, pois não o encaramos desta forma. Quer um exemplo? Desde que eu me submeti a uma determinada cirurgia não posso comer calabresa, pois passo mal. É fato: comer calabresa e ficar uns dois dias “verde” feito o Hulk e com dores abdominais terríveis. Sei que não devo, não posso, que me faz mal, mas ainda assim, vez ou outra, eu não resisto e deixo que ela me domine (quase sempre, a pizza de calabresa). Não é fácil resistir a esse mal (tão delicioso), mas é preciso.
Existem alguns laços emocionais, pessoas que quando estão presentes em nossas vidas nos fazem um mal terrível e nem por isso nos afastamos delas. Situações mal resolvidas que estão sempre atormentando nosso coração porque simplesmente não conseguimos desatar os nós que nos prendem a elas.
Com certeza não foi nenhum pouco fácil ouvir esta palavra, mas nem todo remédio é doce e este gosto amargo da verdade foi necessário pra mim (2ª Timóteo 2:25-26). Consegui identificar pequenas coisa que me prendem, pequenas situações que eu não julgava “calabresa” mas são.
Minha oração hoje é para que o Senhor nos faça ver onde estamos "presos" e nos ensine meios de sermos livres, enfim. 

2 comentários:

  1. Graças a Deus não tenho vícios, mas quero deixar o vício de dar desculpas para não ir a igreja.

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  2. É isso mesmo amiga.

    Esses "pequenos" vícios... só Jesus. Que Ele nos dê graça, nos ensine a suportar e a nos livrar do mal.

    Beijos da Bia.

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