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Dói, um tapinha não dói ?!

Sempre estive rodeada de educadores e por assistir  "Supernanny" desde a primeira temporada fui criando milhares de teorias sobre como educar crianças (acho um absurdo quem bate em criança por qualquer besteira; sei da importância da criança ter horário para brincar, comer, dormir, acordar, etc...; acho errado juntar vários motivos para chamar atenção, ao invés de falar na hora que a criança fez besteirinha e blá blá blá lero lero.) Mesmo sendo influenciada por diversos educadores (já li Foucault, Jean Piaget, Darci Ribeiro e tantos outros), e com tanto conhecimento teórico sobre como criar e disciplinar crianças, confesso que este projeto de lei que proibe a palmada me irritou um pouco.

Temos legislação tratando do assunto - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que é considerada uma das mais avançadas e modernas em todo mundo, e já tem 15 anos! Precisamos fazer com que a esta legislação existente seja cumprida e fiscalizada (Conselhos Tutelares estão inertes por quê? Porquê muitos acham que eleições para estes órgãos são pura balela e não acreditam que as denúncias sejam apuradas, ou o que é pior: ficam quietos, não denunciam porque pensam que cada um deve resolver os próprios problemas, ainda que envolva agressão física ao menor). O Estado não precisa ir para "dentro de casa" desta forma, afinal de contas dizer que uma palmadinha no bumbum equivale ao espancamento, é exagero!

Combater a violência doméstica é realmente necessário (óbvio!!), monstros pessoas que cometem tal crime precisam ser punidas severa e exemplarmente, mas não acho correto que os pais sejam impedidos de educar seus filhos com uma palmadinha ou outra. Os valores não podem ser invertidos desta forma! Uma coisa é um tapa no bumbum e uma cara feia pra mostrar que o filho está errado, outra é descarregar raiva e frustração numa criança com tapas, socos e palavrões, mas compete aos pais impor limites, educar e punir seus filhos.

Espero sinceramente que a sociedade discuta este projeto de lei e questione quais serão as (sérias) consequências desta aprovação.

#prontofalei!

Comentários

  1. oI amiga, não é questão de gostar da sua opinião ou não. Voce escreve super bem, coloca as questões com clareza, eu adoro vir aqui. Evidente, que não agradaremos todos mesmo,com nossas opiniões, nem Jesus cristo agradou, e opiniões são as mais variadas mesmo, é até normal.Mas referente a este assunto, eu sou a favor, pois é crescente o numero de pais despreparados para educar uma crian ças. Descarregam suas neuras no mais fraco e mais próximo. Muitos diriam , dai é só denunciar, mas não é bem assim. Isto quando é visivel, pessoas veem, mas e os casos que ocorrem, sem que ninguem possa fazer nada? Ésta lei é mais uma que não ira funcionar, pois o governo não conseguira fiscalizar cada lar, cada caso. Mas da para dar um sustinho basico, para amenizar um pouco a situação.Na verdade o que teria que ter é o controle da natalidade, ver quem tem ou não con dições de ter varios filhos. Seja do ponto de vista financeiro ou psicologico. Abração , tudo de bom.
    Eduardo - int de sp
    doni.amp@hotmail.com

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  2. E mais uma vez, nossos governantes mudam a atenção do povo para algo totalmente inútil.
    Mais um ano eleitoral, o país cheio de problemas e falcatruas e o que o governo faz? Desvia a atenção de todos para mais um tema polêmico que não lhe diz respeito.
    Como observou muito bem nossa amiga, o Brasil já possui uma legislação para a criança e o adolescente mas, como todas as leis brasileiras, não existe a correta aplicação e fiscalização da lei.

    Uma pessoa de bem, como esperamos que nossas crianças cresçam, é formada pela média entre os beijos e abraços que recebemos mais palmadas que merecemos. Se temos hoje adultos saudáveis e inteligentes que podem educar crianças para o futuro, são aquelas que conhecem os seus limites, inclusive o da discipina.

    Se uma criança tem o direito de processar seus pais por agressão por uma simples palmada, terão os pais o direito de expulsar o monstro que estarão criando dentro de seus lares para o governo criar? Quantas Richthofen serão necessárias para que a sociedade possa entender o que é paternidade?

    Não vou nem citar que esta é mais uma perseguição a Bíblia, que orienta a correção com VARA, para não aumentar ainda mais a polêmica. rsrsrs

    Beijos e perdoe as falhas no texto.

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  3. Bem, apesar de não gostar de bater, sou contra o exagero, à severidadae, mas vejo que essas novas maneiras de educar os filhos, só tem trazido gerações atrevidas, sem respeito, com lígua obscena, sem compromisso, sem limites.
    No meu tempo dizer a palavra "banana" em tom de xingar, seria disciplinada.
    Eu cresci na educação antiga, e sou responsável, amo meus filhos, sou agradecida e respeito meus pais.

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  4. Olá, Ana.
    Na verdade, essa lei não fará muito sentido se os pais não tiverem bom senso e se não forem preparados para educar com ponderação, exercendo limites e disciplina. A questão maior é instruí-los como agir com sua prole. Simplesmente proibir a palmada é muito limitado e subjetivo quando se trata de educação de filhos. Na minha opinião, o ideal é agir com equilíbrio. Espancar não irá resolver o problema, até porque torna as crianças mais agitadas e rebeldes. Mas, uma repreensão c/ uma palmada moderada na hora oportuna não mata ninguém. Afinal, o pai corrige os que ama. Segundo a opinião de uma psicóloga citada na revista Veja "a criança de até 5 anos não tem plena capacidade intelectual para entender os conceitos abstratos (a ling. verbal)." Ela afirma que a linguagem corporal é muito mais direta e clara em algumas situações. Na minha opinião, a educação de filhos precisa, no mínimo, de cinco principais elementos de ação: correção por meio oral,corporal, impor disciplina e estabelecer limites bem definidos com amor.

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