"Eu não tenho necessidade de ti e tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo... Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo... " O Pequeno Príncipe
Você é capaz de dizer até onde foi cativado por alguém? Sabe dizer: até aqui você faz parte da minha vida, dali em diante não pode mais? Alguém consegue conter a água do mar quando ela arrebenta em onda no paredão do Arpoador? Assim são as pessoas que nos cativam. Não conseguimos limitar o que sentimos, não podemos determinar o dia, o horário em que se tornaram especiais; nem mesmo conseguimos separar a pessoa como um talher que se organiza por tamanhos; percebemos apenas que nunca mais nossas vidas serão as mesmas, sempre teremos na memória aquele(a) que se tornou especial.
Não sei, não me ensinaram na escola a limitar o espaço que alguém pode ocupar em minha vida. Não me ensinaram a ser menos intensa, menos colorida, menos Ana. E por não saber ser alguém diferente, sou sempre e intensamente, eu mesma e, digo que hoje sei o valor de ser cativado. A importância não está em quem cativou, mas sim em quem se permitiu ser cativado. Pois aqui estou eu, me imaginando no lugar mais lindo que meus olhos já puderam contemplar - o Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo, de braços abertos... Comemorando a alegria de saber que eu me permito ser cativada, me permito ter olhos esperançosos, me permito sorrir...
Não sei, não me ensinaram na escola a limitar o espaço que alguém pode ocupar em minha vida. Não me ensinaram a ser menos intensa, menos colorida, menos Ana. E por não saber ser alguém diferente, sou sempre e intensamente, eu mesma e, digo que hoje sei o valor de ser cativado. A importância não está em quem cativou, mas sim em quem se permitiu ser cativado. Pois aqui estou eu, me imaginando no lugar mais lindo que meus olhos já puderam contemplar - o Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo, de braços abertos... Comemorando a alegria de saber que eu me permito ser cativada, me permito ter olhos esperançosos, me permito sorrir...
Aninha...
ResponderExcluirAmo você
conte comigo sempre.
Oi, Ana!!!
ResponderExcluirO número de comentários que escrevo não corresponde às visitas que faço ao blog. Mas sempre passo por aqui para ver se tem novidade, isto é, um texto novo com seu estilo cativante de combinar as palavras e expor idéias, opiniões, sentimentos.
Bjs,
Dani
P.S.: Estou pensando em reler "O Pequeno Príncipe" assim que arrumar um tempinho...
Olá Aninha !!
ResponderExcluirEsse texto é lindo, é o livro que mais gosto, li quando era adolescente (pouco tempo,né?rsrs) e vc conseguiu tratar um assunto muito interessante. Afinal, O que é cativar ? é o que o seu texto fez comigo, eu li até o fim.
Bjs Simone Maia
Rô, seu carinho é tão bom.... Adoro quando você passa por aqui!
ResponderExcluirDani, você muitas vezes é a minha "cobaia", percebe o nascimento de um post numa conversa de corredor ou na volta pra casa. Espero que você consiga arrumar logo um tempo pra reler O Pequeno Príncipe, vai ser legal te ver com outro livro nas mãos, rs* (brincadeirinha!!)
Si, um dos motivos que me faz escrever está no que você disse: meu texto cativar alguém. Obrigada flor, pelo carinho, pela cobrança no refeitório (isso me motiva a escrever sempre mais...) e pela "fidelidade" ao blog!
Beijos, gurias!
Amo sempre, amo tudo!!!
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