Pular para o conteúdo principal

Muito prazer, eu sou assim!

Depois que mudei o template do blog, todo mundo fica falando que falta um lugar que mostre quem eu sou.

Ele existe, fica no finalzinho da página. Só que começaram a dizer que ali não diz nada sobre quem eu realmente sou. Vou aproveitar que hoje estou extremamente bucólica (sim bucólica, querendo o simples,uma casinha branca com varanda, um quintal e uma janela para ver o sol nascer - e não melancólica!) para falar um pouco sobre mim.
Ana Santos, muito prazer (tenho que aceitar esta minha nova identidade, rs*). 26 anos, nascida em São Gonçalo, uma sonhadora incorrigível. Trabalho em uma editora evangélica com Multimídia e Produção Musical. Amo o que faço e onde trabalho. Já sofri muito por estar em lugares que abominava. Gosto das pessoas que me rodeiam. Me aproximo de todos com facilidade, mas prezo muito os amigos verdadeiros que tenho.(Sei bem como algumas “amizades” são efêmeras.)
Sou chata, gosto das coisas do meu jeito, tenho manias, tenho defeitos. Falo muito, penso mais ainda. Penso tanto que sinto necessidade de escrever. Às vezes escrevo mais que leio e isso só faz aumentar a lista das coisas a fazer antes de partir (sim, é uma alusão ao filme).
Tenho rugas apenas quando sorrio. Isso me deixa contente. Meu corpo não é exatamente o que poderia ser mas nos entendemos bem. Já sei como ele funciona e ele não me deixa na mão quando preciso. Ótima máquina. Precisa de manutenção e ajustes, mas qual máquina não precisa?
Tenho pais separados, estou sempre perto da minha mãe, sou irmã do meio. Adoro meus irmãos. Brigo por eles sempre que julgo necessário. Também brigo com eles sempre que julgo necessário.
Já pulei elástico, brinquei de pique esconde, subi onde não consegui descer sozinha depois, assisti o Brasil em cinco Copas do Mundo. Já vi o Vasco perder para o Flamengo tantas vezes que assumi conscientemente a sina de ser vice,rs*. Amo futebol. Entendo de futebol. Só assisto quando tenho vontade.
Caí de bicicleta, rolei escadas e fiquei presa em elevador. Tenho joelho marcado, uso óculos e detesto meu dente torto... Tive uma infância tranqüila, não foi das piores, mas planejo melhores para os meus filhos
Sonhei um dia ter quatro filhos, todos depois dos 35 anos, três meninos e apenas uma menina. Hoje, sei que me sentirei mais do que realizada se tiver dois meninos, quem sabe aos 30. Fico imaginando os nomes e sei da briga que será para escolhê-los. Quero que sejam arteiros, inteligentes, e criados na igreja. Eu não freqüentava a igreja quando era criança e nunca dancei “sou uma florzinha de Jesus”, nem “homenzinho torto”. Por isso que fico cantarolando com a Luciana hoje em dia.
Sinto saudades daquilo que não conheci, mas, sobretudo do que já vivi. Sou uma pessoa extremamente saudosista. Não consigo dizer adeus com facilidade. Sempre procuro pessoas que foram/são importantes, mesmo que através de um e-mail, um recadinho no Orkut ou coisa parecida. Me chateia o fato de ser muitas vezes a única que faz isso...
Gosto da natureza e de passear de mãos dadas num fim de tarde, gosto de ver filmes e de ler. Gosto da companhia das pessoas, mas adoro a minha. Acho que gosto mais da minha companhia do que a de algumas pessoas. Gosto de ler livros, jornais, revistas, blogs, panfletos, bula de remédio, outdoors, qualquer coisa serve.
Detesto comida muito quente. Meu café é forte e com pouco açúcar. Só bebo leite forçada pela gastrite. Gosto de peixe e frango, a carne vermelha só mesmo em churrascos, não gosto de chuchu. Adoro queijos e doces (não muito doces). Cozinhar para mim, tem que ser por prazer. Obrigada ou só pra mim não rola!
Me queimo fácil no sol. Antes adorava o verão, agora prefiro o inverno. Gosto do fogo na lareira, e um tapete bege que me acolha. Tenho um monte de alergias – cigarro, incensos, perfumes fortes, e tantas outras. As ‘ites’ me seguem - gastrite, bronquite, rinite... afff... Graças a Deus a imunidade está em dia!
Me preocupo com a velhice, o tempo passa muito rápido. Tenho medo de não viver tudo que há pra viver.
Choro com facilidade. Principalmente na presença do Senhor. Entendo que Deus fala comigo com intimidade. Não invento cerimônias e rodeios para conversar com Ele. Às vezes entro em crise por não querer as Suas vontades sobre minha vida. Acabo fazendo por entender que é o melhor pra mim. Protesto sempre. Mas Ele me entende, afinal de contas, o Pai conhece a filha que tem. Eu o vejo como aquele Paizão que sempre chama pra conversar ao invés de brigar. Ele também briga. Estou sempre levando uns puxões de orelha. (Todos merecidos.) Mas também sempre ganho carinho e surpresas. Nossa! Como eu ainda me surpreendo! Acho maravilhosa a forma como Ele me ensina que não vi nada ainda... Nem verei porque “nem olhos viram nem ouvidos ouviram o que Deus preparou para nós”.
Procuro ter um bom coração (pode ser que alguém algum dia precise dele) gosto das pessoas e odeio maldade. Odeio magoar quem eu gosto, fico mal com isso. Às vezes prefiro ser magoada a ferir alguém que me tem em grande estima.
Esse mundo anda meio virado, mas sempre tenho esperança em tudo. Ainda acredito que existam pessoas sérias e boas e que tudo sempre pode melhorar. Dizem que sou inteligente e divertida, e isso me enche de orgulho. Meus amigos dizem que sou fofa (ninguém tem coragem de dizer que sou gorda,rs*) e pateta. E que pareço mãe do meu irmão (ainda bem que não sou,rs*, mas eu o trato sempre como meu filho. ).
Nunca fumei, nunca bebi, me droguei ou passei a noite fora sem que soubessem onde estava, e me sinto muito bem com isso. Prefiro chocolate amargo e não gosto de ganhar flores e ser lembrada apenas nas datas comemorativas.
Sonho em morar em Londres e também em Roma, pelo menos três meses em cada lugar. Penso em viajar pelo Brasil quando sobrar dinheiro. Jornalismo virou minha paixão. O Direito será meu amor eterno, um dia nos encontraremos novamente. Quero ter MINHA casa, dois cachorros (Pipoca e Astro), e aprender a dirigir. Peço saúde e as pessoas que gosto por perto. Com isso já estarei satisfeita.

Parafraseando um ilustre desconhecido: "sei que parecem idiotas as rotas que eu traço, mas tento traçá-las eu mesmo".

Comentários

  1. Parafraseando um ilustre desconhecido: "sei que parecem idiotas as rotas que eu traço, mas tento traçá-las eu mesmo".

    Perfeito. Prazer, adorei te conhcer.

    ResponderExcluir
  2. você foi muito sucinta, porque vc é muito mais do que pode expressar, também adorei te conheçer... kkkk!!!

    Ass: Susana

    ResponderExcluir
  3. Oi, amore!!
    Como estás?
    Passando pra retribuir a visitinha que vc fez lá no meu espacinho... eu amei!!E também dizer que adorei conhecer-te mais... adoro!!
    Bjus
    Liz

    ResponderExcluir
  4. Eu queria escrever aqui uma imensa carta, um daqueles tratados que acabo escrevendo quando estou inspirada, mas não vai ser assim hoje....

    Eu não sei muito bem como funciona isso, sei que não acredito em vidas passadas e muito menos em vida após a morte.

    Mas só sei que não sei explicar... Como podemos ser tão parecidas se nem ao menos nos conhecemos pessoalmente?

    Adoro doces que não sejam muito doces.... Adoro chocolate amargo.... Sou séria, mas mesmo assim pateta...

    Aff

    te amo guria, tu é muito importante na minha vida viu.

    ResponderExcluir
  5. quando cheguei a metade deste post, comecei a rir, não pensei que você falaria de detalhes tão simples como refeições preferidas, também gosto de carne vermelha só nos currascos da vida, enfim você conseguiu escrever sobre você mesma de forma interessante e satisfatória de ler!

    ResponderExcluir
  6. Parabéns pela coragem de escrever sobre si! Que os anos lhe tragam sabedoria e ótimos frutos. 😊

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Salomão ou Tio Patinhas?

Numa conversa informal e muito agradável sexta-feira pela manhã pude aprender um pouco da história de pessoas queridas que venceram na vida. Pessoas que não nasceram em lar abastado, que não ganharam na loteria nem fizeram um casamento por interesse, mas que batalharam muito para conquistar estabilidade financeira. Comum a todos os exemplos de superação, estava o compromisso que assumiram com Cristo, além de, muito trabalho e renúncias. Em tempos quem os conceitos do Tio Patinhas ( dinheiro, dinheiro, dinheiro! ) são mais valorizados que a Palavra de Deus, fiquei feliz em ouvir que pessoas normais, pessoas como eu e você meu querido leitor, conseguiram conquistar posições inimagináveis sem fazer barganha com Deus, ou lhe apontar o dedo dizendo que “mereciam” ganhar isso ou aquilo. Um homem próspero, rico e sábio que não fez barganha com Deus foi Salomão. Na época em que viveu ficou conhecido em todo mundo graças à sabedoria que lhe foi dada por Deus. O que quase ninguém ob...

Sobre influência e relevância

Ao som de King of my heart , Bethel Music. Quando me propus a trabalhar novamente com comunicação sabia que estava retornando para uma área concorrida, mas onde me sinto completamente realizada. Não é apenas sobre criar conteúdo vendável para os meus clientes ou fazer a gerência de seus números nas redes sociais, trata-se de descobrir a relevância daquilo que está sendo ofertado, seja uma ideia, produto ou serviço.   Por vezes a questão da influência será superestimada para quem trabalha com mídias sociais. Aprendemos a interpretar métricas, analisar comportamentos e traçar perfis com base naquilo que é exposto, publicado. Para quem decide viver o Reino a questão precisa ser analisada de forma mais ampla. Não dá para ser apenas influente, é preciso ser relevante.     Nos últimos dias vimos uma verdadeira enxurrada de conteúdo sobre o  ClubHouse  (um aplicativo exclusivo para  iOs , onde as pessoas se comunicam exclusivamente através de áudios). O Douglas Va...

Depedência divina e nossa necessidade de controlar tudo

Você pode ler ao som de 17 dejaneiro – Os Arrais Fui criada para ser independente. Nunca depender de ninguém, ser autossuficiente, capaz de resolver todo e qualquer perrengue. Por conta disso, reconhecer que preciso de ajuda sempre foi (e ainda é), bastante complicado. Há meses eu venho sofrendo dores terríveis, sem jamais conseguir pedir socorro. Perdi meu chão, tudo o que eu considerava concreto, simplesmente ruiu. Achava que em algum momento eu conseguiria me reerguer sem precisar admitir fragilidade, pedir ajuda. Fiz o caminho inverso de quem precisa de cura: ao invés de buscar socorro, segurava as minhas feridas com as mãos e escondia o que estava me matando com qualquer coisa que pudesse anestesiar o que estava sentindo. . Essa dor durou mais do que eu poderia imaginar. Aprendi que ela não vai embora até que você seja capaz de olhá-la de frente, até que entenda o que está causando a ferida. Não é qualquer olhar. É o olhar direcionado e acompanhado por Aquele que...