Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2018

Sobre viver um dia após o outro

Leia ao som de Liberdade ou solidão , Tiago Iorc O que você faria de diferente se soubesse quando irá morrer? Porque é certo que todos iremos morrer, mas vivemos como se fossemos infinitos, insistimos em ignorar que a vida é única e breve. Nos debruçamos sobre o que não importa, colocamos sonhos em gavetas e nos arrumamos para rotinas de 8h às 18h, como se apenas isso importasse, esquecendo de quem está refletido no espelho. Dias atrás tive uma conversa daquelas de gente grande com um amigo. Precisávamos passar a limpo algumas situações do passado e em dado momento, o aconselhei a escolher algumas pessoas que o provoquem, que o confrontem, que lhe digam as verdades incomodas para as quais por vezes fechamos os olhos. Uma semana depois foi a vez dele fazer isto comigo, deste confronto honesto e brutal, surgiu a necessidade de escrever. Quando alguém que você confia lhe mostra um caminho, o mais sensato a fazer é questionar se está realmente fazendo as escolhas por serem ...

Inquietações e contentamento

 Leia ao som de Tom Leeb - Are we too late (...) A vida é sempre uma incerteza num mar de responsabilidades assumidas ou não. Se decidimos viver a margem de nossas querências, temos que conviver com o peso de colecionar “e se’s”; mas se ao contrário disso, colocamos o pé na porta e vamos de encontro ao que mascaramos, gestos, alegrias e vontades nos pegam pelas mãos e nos conduzem por caminhos que deixamos de percorrer.   Neste paradoxo entre buscar contentamento na rotina dos dias empoeirados ou atear fogo nas regras e viver com brilho no olhar de quem enxergou estrelas cadentes, a vida se mostra como é: breve. Minha alma grita “não se contente, você é mais que isso”, mas a verdade é que a gente sempre acredita no que nos limita, (sobre)vive achando que é suficiente, que recebeu somente o que merece.