Ao som de Love me tender, Norah Jones Depois de reler o texto Estratigrafia , escrito por um amigo que estava inspirado por conversas com seu passado, fiquei pensando, analisando histórias e históricos, e sejamos francos: você se tornou o tipo de pessoa inesquecível ou que é facilmente apagada da memória, assim como viramos a primeira página no calendário? Pergunto isso porque eu nunca fui o tipo de pessoa por quem alguém deixa de fumar, para de beber, briga com a família, dirige quilômetros e mais quilômetros só para ficar um tempinho juntos. Nunca fui o motivo do texto ou da canção de alguém. Sempre fui a amiga, conselheira, aquela a quem o ombro nunca faltou. Com toda intensidade que me é peculiar, vivi momentos em que deixaria tudo por aquela pessoa, mesmo que fosse para viver o tempo que durou. Sempre tive a coragem (ou loucura) necessária para viver mais do que o que estava nas linhas dos escritos comuns. Escrever me permite mostr...
Blog da Ana Lúcia