terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Jesus, o verdadeiro Natal!



"Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre." Isaías 9.6,7 NVI


Glórias ao Cordeiro que vive e reina eternamente!
Celebramos a Ti, Jesus!



sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sobre o indo e vindo infinito da vida

Como Uma Onda by Lulu Santos on Grooveshark


E aí que a vida muda. Muda o tempo todo e pra todo mundo. Nem sempre pra melhor, mas graças a Deus, nem sempre pra pior. E a minha mudou bastante nos últimos dias. Acho até que eu mudei. E não estou falando do cabelo e cor de esmalte, mas de olhar, de percepção sobre a vida. A vida não tem que ser aquilo que as pessoas esperam. Não precisa ser acelerada, engarrafada, infeliz e cheia de conceitos que nada tem a ver com a gente... A vida é mais. Aliás, a vida é menos, bem menos do que andam dizendo por aí...


sábado, 23 de novembro de 2013

Não sou mulher maravilha!

Calma by Ludmila Ferber on Grooveshark


"A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra." Provérbios 12.25
Não, eu não sou a mulher maravilha, sou uma mulher comum que briga com sua ansiedade, que tenta não ser consumida pela dúvida.  Não, eu não sou a mulher maravilha, sou uma mulher que quer lançar sobre o Pai suas ansiedades e realmente entender que cada dia tem o seu mal, e eu não posso mudar isso. Não, eu não sou a mulher maravilha, sou uma mulher comum, que quer aceitar o tempo entre a ordem do mar se acalmar e o tempo em que ele realmente se acalma. Sou uma mulher comum, maravilhoso é o meu Deus!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Extirpar

Lean on Me by Kirk Franklin on Grooveshark

Extirpar seria um verbo fácil de ser conjugado caso o seu uso fosse específico para a botânica. Difícil é conjugá-lo com a esperança. Acreditar me expõe demasiadamente, mas decidir não acreditar vai contra a minha natureza. Deixar de crer que a mudança é possível é tão difícil quanto à própria espera. Se não esperamos e recebemos, então somos surpreendidos, mas se criamos expectativas e elas se frustram, abrimos espaço para dores evitáveis. Extinguir, arrancar pela raiz, destruir o que me torna vulnerável, para então ser feliz.

sábado, 16 de novembro de 2013

Diálogo com a vida

Don't You (Forget About Me) by Simple Minds on Grooveshark

Estou com medo de estar tão cansada e envolvida com mil coisas e acabar deixando passar os pequenos momentos que realmente valem à pena, os momentos simples que viram grandes lembranças. 


- Dona vida adulta, não me torne tão burra, medíocre e sem tempo para as coisas, e principalmente para as pessoas, que realmente importam!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Teologia da Polyanna

Vai valer a pena by Livres para Adorar on Grooveshark

Não entendo muito bem essa “Teologia da Polyanna”. Quer dizer que por eu ser cristã, eu não posso ficar triste, desanimada? Ah gente, pára! Cresce! As pessoas usam erroneamente a passagem bíblica da mulher Sunamita que disse “vai tudo bem” quando seu filho estava morto, para dizer que temos que mascarar os problemas e sempre fazer o “jogo do contente”. Não precisamos viver no engano, mascarando uma alegria que não existe. O meu conforto não está em dizer "vai tudo bem", mas em saber que apesar de estar abatida, angustiada e sem entender uma série de coisas, isso vai passar em breve. 



“E essa pequena e passageira aflição que sofremos 
vai nos trazer uma glória enorme e eterna, 
muito maior do que o sofrimento.
Porque nós não prestamos atenção nas
 coisas que se veem, mas nas que não se veem. 
Pois o que pode ser visto dura apenas um pouco,
mas o que não pode ser visto dura para sempre.”
II Coríntios 4.17,18 NTLH




Título em referência ao livro Pollyana de Eleanor H. Porter 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ressentimento





Amigos, cônjuges, parceiros profissionais... Não importa o grau de envolvimento e a espécie de relacionamento, a maior parte de nós já experimentou a decepção e traição. Eu já experimentei a dor de ser traída e enganada diversas vezes. Recentemente passei por algumas decepções que me levaram ao chão. Aliás, se fosse apenas ao chão eu estaria bem... Fiquei amargurada, ranzinza, perdi tempo com sentimentos ruins. Preservei os envolvidos, apesar da minha imensa vontade de estampar as capas dos jornais com tudo o que eu sabia a respeito dessas pessoas (sou má! kkkk). Com o tempo, a mágoa foi passando, as dores e os prejuízos causados foram administrados, mas ainda faltava uma coisa: precisava me sentir livre.
Ontem sai atrasada para o culto da noite. Estava mega cansada e fiquei na cama enrolando, decidindo se iria ou não, e acabei saindo mais tarde do que deveria. Quando cheguei, o Ministério de Louvor estava cantando Me ama, do DT. Fiquei pensando numa frase desta canção: “não tenho tempo pra perder com ressentimentos quando penso que Ele me ama”
Durante todo o culto fiquei concentrada naquele trecho, pois sabia que Deus estava me ensinando mais uma vez, repetindo uma lição que eu insistia em não aprender. Ressentir é tornar a sentir; sentir de novo; sentir muito. (Amigo Houaiss está aí pra isso, gente!) Pra que guardar ou tornar a sentir uma dor? Pra que sentir outra vez algo que não me edifica?  Por que me concentrar nessas dores se algo maior, que é o amor do Senhor por mim, estava ali todo o tempo para me confortar? Perder tempo guardando mágoas, ressentindo é deixar de viver o novo, é abandonar a alegria para se concentrar na tristeza. Ressentir é apego ao sofrimento, não aceitar a cura e admirar a ferida... Chegou meu tempo de ser verdadeiramente livre.

Tempo de deixar os ressentimentos e as mágoas para trás e avançar, tempo de crescer. Amadurecer e aprender a lição de verdade. As pessoas que me magoaram talvez nunca voltem atrás para reparar seus erros, e se voltarem, eu não estarei mais lá. Meu amadurecimento passa pela liberdade que o perdão me traz.  Quero ser livre disso e serei!

Enganos da memória

Ao som de Pedaço de Mim, Chico Buarque & Zizi Possi

Não tenho medo de assombração. Não é ela que aparece para puxar sua perna no meio da noite. Quem faz isso é o passado mal resolvido. Ele volta e te faz imaginar que deveria ter sentir novamente a alegria de outrora. Mas, como disse Jim Powell em Arriscar é Viver: "Foi um erro ter voltado. Talvez seja sempre. Os lugares [eu diria pessoas] nunca são como a gente se lembra deles. Talvez eles tenham mudado, ou talvez a gente tenha mudado, ou talvez sejam enganos da memória. Uma imagem de qualquer lugar é uma incomum convergência de como ela era num momento particular e os olhos particulares que a viram, modificada pelo tempo e nunca a ser repetida”.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Não mata


Eu sou a prova científica de que ser trouxa não mata. 

[Desconfio que os "espertos" vão morrer primeiro. Gente perversa não dura.]

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Antítese do Salmo 23


O relógio é meu ditador, não vou descansar. 
Faz-me deitar somente quando esgotado.
Ele me leva a depressão profunda. 
Ele persegue a minha alma. 
Isso me leva a círculos de frenesi por causa da atividade. 
Apesar de eu correr freneticamente de tarefa a tarefa, 
Eu nunca vou fazer tudo. 
Minha necessidade de aprovação me levará.
Exigem desempenho de mim, além dos limites da minha agenda. 
Ele unge minha cabeça com enxaqueca. 
Certamente pressão e fadiga me seguirão todos os dias da minha vida, 
E habitarei nos vínculos de frustração para sempre.

Davi Lago

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

You had me





Perdi as contas de quantas vezes confiei, de quantas vezes acreditei. Ignorei a droga do sinal de alerta que soava toda vez que eu sorria. Eram dias iguais, enfim. A dor dos acontecimentos passados havia ficado pra trás, e as perdas superadas. A partir daquele momento, era apenas uma questão de sentir, caminhar e viver.  Mas não foi suficiente.  Não bastou. O fim já tinha sido escolhido. Na verdade, sempre foi a única opção. Os questionamentos já não existem, estou exausta e absolutamente descrente. "O certo é o incerto e o mundo ainda gira. E gira, gira, gira..." Não há vantagem em viver de migalhas, viver desejando mais e recebendo pouco, ou quase nada. O tempo não para, não volta, não perdoa, mas ensina. E agora, esgotadas as esperanças e alegrias, nos resta aceitar a normalidade da rotina e compreender que alguns sonhos foram feitos pra morrer numa gaveta de uma escritora qualquer.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tudo o que eu queria dizer sobre ser adulto


Alguém já disse!
Texto da Flávia Queiroz


"O problema de ser adulto é que a gente tem a obrigação de ficar quieto. Sim, ficar quieto.Quando criança a gente pode dizer o que pensa sem enrubescer, dar palpite sem esquentar a cabeça e reclamar sem preocupação. Crescidos, há necessidade da média. E dá- lhe engolir sapo, aguentar a incompetência alheia, sorrir quando se quer chorar. Ser adulto não é ruim, crescer não é um saco. Ficar quieto é que é.
Um beijo para a criança que eu fui, sem papas na língua, sem meias palavras, sem vergonha e sem travas."

 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Primavera é sentir!

"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu." Caio Fernando Abreu

A primavera não é um verbo como outonar. Primavera é sentir. Usar os sentidos em sua plenitude...Vibrar com o céu pintado de laranja e viajar nas lembranças do perfume das flores. Primavera é sentir que tudo muda o tempo todo e você precisa estar preparado para as mudanças e suas conseqüências. Primavera é Vivaldi e Caio Fábio Abreu, não necessariamente nesta (ou em qualquer) ordem, mas com todo o sentido que existe...

Ao som de Vivaldi


Desmediocrize

“Desmediocrize sua vida. Procure seus “desaparecidos”, resgate seus afetos. Aprenda com quem tiver algo a ensinar, e ensine algo àqueles que estão engessados em suas teses de certo e errado. Troque experiências, troque risadas, troque carícias. Não é preciso chegar num momento limite para se dar conta disso. O enfrentamento das pequenas mortes que nos acontecem em vida já é o empurrão necessário. Morremos um pouco todos os dias, e todos os dias devemos procurar um final bonito antes de partir.”

Martha Medeiros

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Vida breve, vida rara



Ontem, pouco antes das 6h um homem morreu. Não o conhecia, mas acompanhei a descoberta de sua morte. Parou o carro no sinal (semáforo/farol) e sua vida não seguiu mais. Percebendo o que havia
acontecido, um pequeno grupo pediu ajuda da Polícia. Abriram o carro e constataram a morte daquele homem. O fato despertou a atenção daqueles que viajam comigo no ônibus, principalmente, porque a única certeza que temos é da limitação e brevidade de nossos dias. Não há beleza ou relevância ao adiar o amor, uma declaração ou reconciliação. Não existe justificativa em deixar para depois um gesto de bondade ou para encarar o que nos atemoriza. Adiar os melhores dias de nossas vidas porque não temos tempo, é desperdício. Os melhores dias são todos os dias. Inclusive aqueles mais difíceis. Um mergulho no mar, caminhar de mãos dadas, rir até a barriga doer, sentir o cheiro da chuva molhando a terra, observar o sorriso de uma criança, dançar na chuva ou tomar sorvete de creme. Falar com aquela pessoa querida que está distante, seja por telefone, e-mail, carta ou batendo em sua porta. Desejar bom dia, boa noite ou apenas sorrir com os olhos. Escolher o lado bom da vida e esgotá-lo sem medo. Largar a correria falando sozinha e entender que falta de tempo é só uma desculpa que inventamos e aceitamos. Falta de atenção é energia desperdiçada em um dia/semana/mês/ano/vida que acabou. É cedo para planejar previdência privada, mas tarde demais para deixar de sorrir, de abrir os braços ao vento. É tarde demais para não viver plenamente, porque certo, concreto e breve é a morte. 




E a gente vai levando...


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Fingir não adianta

"E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos." — O Diário de Anne Frank

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Da urgência da vida

“Será que é tempo que lhe falta pra perceber ? Será que temos esse tempo pra perder? E quem quer saber? A vida é tão rara, tão rara...”
Minha urgência por viver é tão grande, que me aflige, sufoca. O tempo está consumindo impunemente, vida e ossos.
Enquanto discutimos políticas que nunca resolvem absolutamente nada, perdemos nossos amanhãs. A vida tem escapado entre os dedos, nos abraços que não distribuímos, nos lugares que não conhecemos, nas risadas que não damos. Estamos perdendo futuros extraordinários por conta de presentes medíocres. Aceitamos reuniões intermináveis, rotinas engarrafadas, encontros sociais que nos causam depressão. Fotografamos ao invés de viver. Gravamos para não esquecer, mas se quer deixamos que seja marcado em nossa memória. Acumulamos números nas redes sociais como se fossem verdadeiros medidores de felicidade.
Respiro fundo e o ar não enche meus pulmões. Abro os braços para sentir o vento e ele não balança meus cabelos. A vida não espera, não tem replay, nem podemos escolher só as partes boas. Ela é agora, é enquanto escrevo, enquanto você lê. Não dá para retornar o tempo perdido, assim como ligações no celular. O tempo não escolhe amigos, é imparcial, implacável e urgente.
Tenho lido cada vez mais. Cheguei a ler um livro completo em menos de doze horas. A leitura me proporciona prazer e conhecimento, mas preciso ir além. Quero colocar novamente o pé na estrada, olhar outra vez acima das nuvens, conhecer novos sotaques, me perder em outros aeroportos e sentir a adrenalina correr pelo meu corpo por algo bom. Viver é urgente e necessário, não dá para nos acomodarmos ao mesmo jeito “mais ou menos” de ser e viver... 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Esperando que a vida passe


Chega uma hora em que a gente realmente cansa de confiar e começa a achar que só existe gente má, mentirosa, que ilude e usa as pessoas a sua volta por interesse. Sofri muito quando pessoas assim cruzaram meu caminho. A dor não passou. Ainda é conjugada no verbo presente e o coração dói tanto, tanto, que a dor passou a ser física. Posso jurar que o peito irá explodir a qualquer momento, tamanha a dor. 

Em algum momento, ficamos velhos e desistimos de nós, dos outros, dos sonhos... Ficamos cansados demais até mesmo da ideia de recomeçar e acreditar que as pessoas podem ser boas, honestas, verdadeiras. Algumas pessoas deixam bagagem pelo caminho, outras se perdem nele. Perdem a alegria, tranquilidade, o riso, o sonho. Eu entendo quem se perde. Diante de tanta dor, é fácil compreender que nem todos os sonhos foram feitos para a realidade. A gente cansa de viver armado, de ter todos os argumentos, de buscar a razão para tudo. Então simplesmente desiste de caminhar e fica olhando para aquilo que nos angustia com a sensação de foi vencido. Sem forças para levantar e protestar, passa a conviver com a dor da gente e a dos outros.

De repente senti que está tarde demais para abrir mão daquilo que aprendi a lidar, já aceitei que a vida é desse jeito e permito que ela passe. Simplesmente passe.

[Sem técnicas, apenas desabafo]


domingo, 29 de setembro de 2013

Sementes de cura

"Igualzinho ao que acontece com todas as pessoas, num trecho ou outro da estrada, eu já senti tanta dor que parecia que os golpes haviam me quebrado toda por dentro. Não sabia se era possível juntar os pedaços, por onde começar, nem se o cansaço me permitiria movimentos na direção de qualquer tentativa.Quando o susto é grande e dói assim, a gente precisa de algum tempo para recuperar o fôlego. Para voltar a caminhar sem contrair tanto os ombros e a vida. Um espaço para a gente quase se reinventar.O tempo passa. O fôlego retorna. Parece milagre, mas as sementes de cura começam a florescer nos mesmos jardins onde parecia que nenhuma outra flor brotaria. A alma é sábia; enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega." 

 Ana Jácomo

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Para as Comadres
 

Ouvir o riso

Mais uma do Pequeno Príncipe. #amo




Imagem daqui

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Fragmentos #2

 Sobre seus olhos de querer bem


Para ler ao som de Pés cansados 


O medo dela era tão óbvio, tão claro, só ele não compreendia. Conhecia o caminho até ali, sabia dizer onde se perdeu e o que a feriu. Tinha medo daqueles olhos de querer bem, da forma como ele a conhecia melhor que qualquer pessoa. Nunca foram almas gêmeas, nunca foram iguais, sempre diferentes, mas se completavam. Tanto tempo havia passado, o mundo deles tinha mudado tanto, dado tantas voltas, mas permaneciam juntos, ainda que separados.
Enquanto admirava aquela imensidão azul, questionava o que faria com tantos medos. Tinha medo de descobrir que aquele encontro era só mais um engano em sua coleção. Tinha medo de novamente de acreditar, de sonhar. Interrompendo seus devaneios, sacudiu a cabeça e repetiu a frase que lhe acompanhou nos últimos tempos “sonhos não são para garotas como eu”, e como um botão que é desligado repentinamente, já não pensou mais no encontro, em seus medos ou no que faria a seguir.
Naquele momento, suas certezas eram duvidosas e suas dúvidas avassaladoras. Não queria mais pensar em nada. Num salto desesperado e urgente, mergulhou. Só o mar acalmava seus pensamentos, só o mar abafava o som de tantos medos.

Você é meu óculos


Para ler ao som de Sei


- Isso é igual a quando a gente precisa de óculos.

- Como assim?

- Quando eu era criança eu tinha umas dores de cabeça e eu fui ao oftalmologista e ele me disse que eu precisaria usar óculos e, eu não entendi não fazia sentido pra mim por que a minha visão era boa e eu ganhei os óculos e eu coloquei e eu estava no carro indo pra casa e de repente eu gritei, por que os borrões verdes que eu vi durante a minha vida toda, eles não eram borrões, eram folhas nas árvores, e eu pude ver as folhas, e eu nem sabia que sentia falta delas eu não sabia que elas existiam e de repente, folhas. Você é meu óculos.

Grey's Anatomy

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

domingo, 22 de setembro de 2013

Tanta falta...


“Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória.” José Saramago


Encontrei uma pasta em minha caixa de e-mails com mensagens de anos atrás... Tantos registros, histórias, aprendizados, algumas brigas, rs. 
Somos feitos de pessoas que passam por nossas vidas e marcados por suas atitudes. Depois de um tempo, ficam as lembranças das risadas, ligações intermináveis, mensagens de texto, músicas... 
Meu Deus, de repente a saudade me bateu com um porrete!






sábado, 21 de setembro de 2013

Quem é você?



Muito prazer, eu sou Ana Santos, mas isso você já deve saber. Você visita o blog, conhece através das postagens um pouco do que me emociona, daquilo que observo, e até as matérias que faço, mas eu não lhe conheço. 
Que tal você se apresentar? Pra começar, me diga seu nome, onde mora e o que acha do blog...  Ao invés de comentar aqui, acho legal a gente trocar ideias por e-mail, assim eu consigo responder a todos. É só mandar uma mensagem escritoraemconstrucao@bol.com.br  pra gente trocar algumas ideias ... 


Grande abraço!

Fragmentos #34



"...A vida poderia ser menos irônica de vez em quando. Ele era realmente uma pessoa fascinante. Diferente em contradições e defeitos, mas não queria essa coisa de suspiros e querência. Não era capricho, era autopreservação. Gostava do sorriso dele, das mãos que brincavam com seus cabelos e dos olhos tão expressivos... Mas um dia, ele sorriu e ela se tornou refém do que mais temia."

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Fazendo as pazes com a escrita.
Ao som de 14 Bis - Todo azul do mar

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O tom da lembrança...



Pra ler ao som de I Won't Give Up


"Lembrar com amor é oferecer, no coração, um sorriso que se expande. (..) É um modo de abraço, não importa o aparente tamanho da distância, nem as enganosas cercas do tempo. Lembrar com amor é levar a vida, no exato instante da lembrança, ao lugar onde a outra vida está e plantar uma nova muda de ternura por lá." Ana Jácomo



O inverno veio se despedir de mim e trouxe a mais latente, e talvez mais terna e dolorosa lembrança que tenho de você: o céu colorido em tons de vermelho. Arrancam-se raízes bem profundas do coração mas deixam o som de uma gargalhada gravado na memória. Enfim sou capaz de visitar memórias e reescrever uma história tão particular, tão sua e unicamente minha. Uma história que teve seu final feliz, do nosso jeito, da maneira que deveria ser, do jeito que foi... felizes para sempre, cada um a seu modo.
Enquanto o céu muda de cor e o ponteiro avança impiedosamente sobre as horas, me dou conta do tempo que se passou. Parece que foi ontem o sábado de pé quebrado que mudou meu jeito de pensar e sentir, mas são anos que nos afastam e me aproximam de uma visão unilateral das escolhas que fizemos.

A gente se acostuma...


Tão verdadeiro que dói feito um tapa na cara!



"A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer."




domingo, 8 de setembro de 2013

Sobre o tempo e as decepções


 "...Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos." A.D.


Leia ao som de Alicia Keys 


Se a experiência me ensinou algo é que algumas dores são tão profundas e avassaladoras quanto as de um coração partido, e nem sempre o tempo é o remédio necessário para curá-las. A dor que estou convivendo há algumas semanas envolve uma decepção muito particular, tão presa em meus dedos que quase sangram. Esta dor se misturou com aromas e sons. Estar novamente no lugar que por tantos anos fez parte da minha vida despertou mais do que lembranças, me fez lembrar quem fui e quem sempre desejei ser. Tudo está tão diferente... Colecionei erros, segredos e encontrei o pretexto ideal para jamais retornar. Mas não tive opção e agora encontro rostos desconhecidos, corredores em que me perco e a sensação de que não pertenço aquele lugar. Será que algum dia pertenci? Minha história estava impregnada em paredes que foram demolidas. Muros foram construídos onde acreditei que meus sonhos poderiam ser realizados. Por ironia da vida, estou diante de tudo aquilo que sempre desejei, e sequer posso tocar. Estou diante da Ana que eu poderia ter sido e por escolhas, acertadas ou não, jamais serei. Sinto saudade de quando eu ainda acreditava que era possível ser melhor.



sábado, 7 de setembro de 2013

Sobre escrever e algo mais


Não tenho dificuldades em escrever sobre as coisas que me acontecem ou me inspiram. Minha dificuldade sempre foi escrever sobre assuntos que não me tocam, que não me “envolvem” de alguma forma. Escolhi o jornalismo sabendo que este seria um bloqueio a ser vencido. Algumas pautas são mais difíceis que outras, mas tenho consciência de que nem sempre poderei escrever sobre o que gosto ou tenho vontade.
Mas hoje quero escrever sobre tantas coisas e elas simplesmente parecem me atropelar. Quero falar sobre como minha intuição não me enganou quando conheci uma determinada pessoa. Toda vez que nos encontrávamos, não sentia paz, ao contrário, me sentia incomodada, afrontada por algo que eu não sabia explicar. Pois não demorou nada para que eu visse a verdadeira face desta pessoa. Ainda estou explodindo de raiva, mas aliviada por ter sido poupada de maiores prejuízos.
Queria escrever sobre perdão e amizade caminharem de mãos dadas, mas a alegria de ouvir novamente a voz de um amigo é maior que qualquer parágrafo mal escrito aqui.
Queria dissertar sobre minhas dúvidas quanto a este blog. Será que um dia, vai voltar a ser o que foi? Ele guarda tantas memórias, tantas histórias – minhas ou não, mas abriga o registro de vidas que me marcaram e que me transformaram no que sou. Ele tem mais de mim do que RG, CPF e Passaporte. Ele tem a minha escrita, músicas que me emocionaram, histórias que jamais voltarei a escrever, de pessoas que jamais voltarei a ver. Este blog é como meu relicário aberto a visitação. 

domingo, 1 de setembro de 2013

Coração apertado

Todo mundo conhece essa sensação, né? Entende desse nó que aprisiona mais que qualquer cadeia. E o meu anda apertado, cheio, quase transbordando uma série de emoções, alegrias e perturbações. Mas ele vai batendo, dando o ritmo de muitas escolhas e continua guardando os tesouros mais preciosos e alguns dos medos que não ouso encarar neste momento. Nele também está guardado o desejo de que esta jornada aconteça mais calmamente, com janela aberta e vento nos cabelos. A vida anda acelerada demais e o tempo escapando entre os dedos. O jeito é seguir caminhando e acreditar que uma hora o coração desaperta e passa a bater mais suavemente. 

sábado, 3 de agosto de 2013

Quando nos traímos

Ao som de Maria Rita, Muito pouco


Sabe quando a gente deixa de acreditar na gente pra acreditar nos outros? Quando isso acontece, abre mão de quem a gente é, de quem batalhou para se tornar, simplesmente para agradar , satisfazer outra pessoa.Quando aceitamos a verdade do outro como algo absoluto, como a única voz a ser ouvida, nos traímos. Quando aceitamos ser aquilo que o outro projetou, traímos o amor mais simples e absoluto que existe: o próprio.
Me relaciono com meus sonhos, minhas ansiedades, minhas crenças... Quando deixei que outra pessoa dissesse o que eu deveria fazer, quem eu deveria ser, traí este relacionamento. Foi tão fácil me trair... De maneira absoluta e com indescritível facilidade, destruí minha autoconfiança e me trai deixando de acreditar na minha força, na minha voz. Permiti que outras pessoas tivessem o poder de arbitrar decisões e escolher quais seriam meus passos. Arruinei projetos e sonhos quando deixei que me dissessem qual caminho deveria seguir. Me magoei demais, e como todo ser ferido, também distribuí mágoa entre os que me cercavam. Troquei meu caminho, pelo medo de outra pessoa e abandonei a segurança das minhas convicções. 
"Todo dia é dia de aprender um pouco demais do muito que a vida trás." Hoje eu me despeço daquilo que me tornei para outra vez me reencontrar, enxergar além das palavras e construir novos caminhos. É momento de me perdoar e recomeçar. Não mais me perder...

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dia do escritor



25 de julho, dia do escritor. Dia daquele a quem as palavras encantam mais do que qualquer coisa, daquele a quem os livros apaixonam e não traem. Dia de todo aquele a quem o papel fascina e liberta, seja em prosa, verso ou haiku. Seja para alimentar a alma de quem procura palavras que descrevam suas alegrias, angústias e ansiedades, ou simplesmente para aliviar a sua. Hoje é dia de quem encontra nas palavras a cumplicidade eterna, o aliado fiel para sua caminhada. Por isso, hoje é meu dia, e eu o comemorarei ao lado das palavras que tanto amo e me constroem diariamente.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Um de Antônio Prata

Recordação
'Não faz sentido, pra que que a pessoa quer gravar as coisas que não são da vida dela e as coisas que são, não?'

"Hoje a gente ia fazer 25 anos de casado", ele disse, me olhando pelo retrovisor. Fiquei sem reação: tinha pegado o táxi na Nove de Julho, o trânsito estava ruim, levamos meia hora para percorrer a Faria Lima e chegar à rua dos Pinheiros, tudo no mais asséptico silêncio, aí, então, ele me encara pelo espelhinho e, como se fosse a continuação de uma longa conversa, solta essa: "Hoje a gente ia fazer 25 anos de casado".
Meu espanto, contudo, não durou muito, pois ele logo emendou: "Nunca vou esquecer: 1º de junho de 1988. A gente se conheceu num barzinho, lá em Santos, e dali pra frente nunca ficou um dia sem se falar! Até que cinco anos atrás... Fazer o que, né? Se Deus quis assim...".
Houve um breve silêncio, enquanto ultrapassávamos um caminhão de lixo e consegui encaixar um "Sinto muito". "Obrigado. No começo foi complicado, agora tô me acostumando. Mas sabe que que é mais difícil? Não ter foto dela." "Cê não tem nenhuma?" "Não, tenho foto, sim, eu até fiz um álbum, mas não tem foto dela fazendo as coisas dela, entendeu? Que nem: tem ela no casamento da nossa mais velha, toda arrumada. Mas ela não era daquele jeito, com penteado, com vestido. Sabe o jeito que eu mais lembro dela? De avental. Só que toda vez que tinha almoço lá em casa, festa e alguém aparecia com uma câmera na cozinha, ela tirava correndo o avental, ia arrumar o cabelo, até ficar de um jeito que não era ela. Tenho pensado muito nisso aí, das fotos, falo com os passageiros e tal e descobri que é assim, é do ser humano, mesmo. A pessoa, olha só, a pessoa trabalha todo dia numa firma, vamos dizer, todo dia ela vai lá e nunca tira uma foto da portaria, do bebedor, do banheiro, desses lugares que ela fica o tempo inteiro. Aí, num fim de semana ela vai pra uma praia qualquer, leva a câmera, o celular e tchuf, tchuf, tchuf. Não faz sentido, pra que que a pessoa quer gravar as coisas que não são da vida dela e as coisas que são, não? Tá acompanhando? Não tenho uma foto da minha esposa no sofá, assistindo novela, mas tem uma dela no jet ski do meu cunhado, lá na Guarapiranga. Entro aqui na Joaquim?" "Isso."
"Ano passado me deu uma agonia, uma saudade, peguei o álbum, só tinha aqueles retratos de casório, de viagem, do jet ski, sabe o que eu fiz? Fui pra Santos. Sei lá, quis voltar naquele bar." "E aí?!" "Aí que o bar tinha fechado em 94, mas o proprietário, um senhor de idade, ainda morava no imóvel. Eu expliquei a minha história, ele falou: Entra'. Foi lá num armário, trouxe uma caixa de sapatos e disse: É tudo foto do bar, pode escolher uma, leva de recordação'."
Paramos num farol. Ele tirou a carteira do bolso, pegou a foto e me deu: umas 50 pessoas pelas mesas, mais umas tantas no balcão. "Olha a data aí no cantinho, embaixo." "1º de junho de 1988?" "Pois é. Quando eu peguei essa foto e vi a data, nem acreditei, corri o olho pelas mesas, vendo se achava nós aí no meio, mas não. Todo dia eu olho essa foto e fico danado, pensando: será que a gente ainda vai chegar ou será que a gente já foi embora? Vou morrer com essa dúvida. De qualquer forma, taí o testemunho: foi nesse lugar, nesse dia, tá fazendo 25 anos, hoje. Ali do lado da banca, tá bom pra você?"

terça-feira, 9 de julho de 2013

Me ajude a olhar



"Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovakloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: - Me ajuda a olhar!”. 

Livro dos abraços, Eduardo Galeano.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Nós fomos embora


Para ler ao som de Lembra de mim, Ivan Lins



A saudade hoje não veio em doses homeopáticas... Veio com todas as lembranças de todas as palavras, promessas e aromas. A vida seguiu, por um tempo doendo, mas seguiu. Com o tempo a gente aceita, depois a saudade ameniza, a lembrança deixa de machucar e passa a visitar o coração com uma ou outra recordação. Mas hoje não. Ela veio com toda aquela sua peculiaridade, suas frases engraçadas, seu jeito tão característico de me tirar do sério.  Encontrei guardada num canto qualquer a foto da pequena rebelde... Fiquei pensando no futuro que ela construiu e no passado que perdemos com o tempo que passou. Fomos embora de nossas vidas de todas as formas possíveis, pois deixamos o abraço, a amizade, as risadas e a profundidade. A cumplicidade se esvaiu e a alegria que havia escorreu pelos dedos. Como disse Marla de Queiroz certa vez “não importa quanto tempo você teve para amar alguém, mas o amor que você investiu durante aquele tempo.” Aquele tempo foi nossa eternidade... 

Óbvio ululante

"Estava só pensando de repente
Se a gente algum dia
Pode ainda se encontrar"



Estava lá o tempo todo e eu não vi. Não enxerguei o óbvio, o que estava escrito entre as linhas.  Nós sempre soubemos a verdade que existia no outro, e ainda assim, nos enganamos. Eu sempre disse que ninguém é obrigado a saber amar ou aceitar o amor do outro, mas tem a opção de retribuir ou não esse sentimento. Por mais que eu lhe repetisse isso seguidas vezes, implorava por seu amor. Não compreendia que, apesar de lhe escutado dizer que tinha medo de me perder, na verdade você sabia que não teríamos um futuro juntos. Tantas vezes o seu silencio me disse isso e eu tola, não entendia. Escrevi capítulos de uma história que só aconteceu em meus pensamentos... Eu não sabia nada da vida, não sabia nada sobre pessoas, expectativas e decepções... Era óbvio que tudo o que tinha que ser, foi, mas nós nunca fomos um para o outro, por mais que desejássemos.

Lembranças distantes



“Escolher quais caminhos irá traçar e ser responsável pelas consequências destas escolhas é o grande lance da vida adulta e hoje eu tenho consciência de cada escolha tomada, ainda que não tenha sido a melhor ou a mais feliz. Se eu tenho algum arrependimento? Todos, mas não dá pra voltar atrás e reescrever minha história; às vezes tenho a sensação de que tenho mais passado do que futuro, então preciso aprender a viver com o que tenho. Hoje, mais do que nunca, eu entendo o motivo de você ter entrado em minha vida....”



A gente tem lembranças que parecem tão distantes, que se confundem entre o que realmente aconteceu e o que gostaríamos de ter vivido.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O que fizemos com nosso país?


E no fim, a culpa é de quem? É nossa, minha gente! Por tantos anos nos omitimos, votamos de maneira errada, escolhemos nossos governantes por facilidades e não por caráter, nós somos os culpados por ter deixado o país desta forma. Somos culpados por aceitar os governantes embolsando dinheiro público sem protestar. Nos tornamos coniventes com tantos corruptos, tantos ladrões nos representando. Sim, ladrões nos representam, pois o voto é representatividade da escolha do povo, e se ladrões são eleitos, logo, nos representam. CHEGA DE TANTA HIPOCRISIA! Se queremos mudanças, temos que gerar a mudança em nós. De nada adianta pintar a cara, fazer cartazes e continuar pensando igual. Como serão suas escolhas nas urnas? Se você não sabe o que significa reforma política, plebiscito, não entende a importância do Congresso e do Senado, informe-se, mas não nos canais de televisão. Tudo o que foi dito pela presidente hoje como seu "pacto" com a nação, não passa de sua obrigação com aqueles que a elegeram, porque Responsabilidade Fiscal; Reforma Política; Combate à corrupção; Saúde;Transporte Público e Educação fizeram parte de sua proposta de governo.
Seja consciente, entenda o valor da política e ore por sua nação. Não seja omisso! Que toda esta mobilização não seja plataforma para corruptos se (re)elegerem.

sábado, 22 de junho de 2013

Conselhos não tão bons


"Quem anda com os sábios será sábio; mas o companheiro dos tolos sofre aflição.” Provérbios 13.20; “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios.” Salmos 1.1ª; “Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes.” 1 Coríntios 15.33


O que essas passagens bíblicas tem em comum? Todas elas destacam a necessidade de saber escolher bem aqueles que nos acompanham. Minha mãe sempre disse: "quem anda com porco, farelo come." Aqueles que nos cercam, que nos aconselham podem ser os responsáveis por nossa ruína ou sucesso. Certa vez conheci um homem rico, influente, poderoso que resolveu dar ouvidos a quem não possuía qualquer direcionamento do Senhor. Aceitou conselhos de alguém perverso, mesquinho e maldoso. O fim dos dois homens nós já sabemos qual será, mas muito me preocupa aqueles a quem eles prejudicaram e feriram na alma. Somos responsáveis não apenas por nós, mas por aquilo que fazemos aos outros, e o preço a ser pago será alto. 
Que tenhamos sabedoria ao escolher aqueles que nos aconselham e ao decidir qual conselho seguir!

Sobre influência e relevância

Ao som de King of my heart , Bethel Music. Quando me propus a trabalhar novamente com comunicação sabia que estava retornando para uma área ...